08 DE JANEIRO DE 2025
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RAMIRES LINHARES

08/01/2025 06:00

Dopamina

Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme a ocasião!

A dopamina é um neurotransmissor que atua como mensageiro químico, levando informações do cérebro para outras partes do corpo. É produzida naturalmente pelo organismo humano e é conhecida como a “substância química do prazer”, pois está envolvida no circuito de recompensas do cérebro e é liberada quando se realiza atividades agradáveis. 

Os cientistas consideram a dopamina como uma espécie de moeda corrente universal para diversas avaliações de comportamento humano, especialmente os ligados aos vícios. Ao descobrir a dopamina os neurocientistas constataram que o cérebro processa prazer e sofrimento no mesmo lugar. Ou seja, ambas as sensações funcionam como dois lados da mesma balança.

Falamos outro dia aqui do “brain rot” ou podridão cerebral, relacionada à deterioração mental ou intelectual causada pelo consumo excessivo de conteúdos superficiais e pouco desafiadores das redes sociais.

Levando estes comportamentos digitais modernos em conta e com a ajuda dos estudos relacionados à dopamina, fica fácil afirmarmos que os humanos modernos transformaram o mundo, de um lugar de escassez em um lugar de abundância. Temos drogas, comida, notícias, jogos, compras, sexo, mensagens, convites e alertas, do Face ao Instagram, do YouTube ao X, em número crescente com imenso potencial de estímulos altamente compensatórios e prazerosos.

Os smartphones estão funcionando como mangueiras de soro, injetando dopamina digital, diretamente nas veias e nas vidas de uma geração constantemente plugada.

Quem de nós já não vivenciou aquele momento de querer comer mais um pedaço de chocolate, assistir mais um episódio daquela série intrigante ou querer que um bom livro ou filme dure para sempre?

A dra. Anna Lembke, professora da Universidade de Stanford e especialista em adicção e outras doenças do cérebro, é autora do livro “Nação Dopamina” onde apresenta diversos casos que provam que o excesso de prazer está nos deixando infelizes.

No livro, constata-se que a conexão entre os vícios modernos e nosso cérebro primitivo, amplamente estudada pela autora, precisa de um equilíbrio muito mais saudável do que o que acontece hoje. 

O que poderíamos fazer para mudar, hein?

Hoje
Vivemos em um mundo onde, cada vez mais, o funeral é mais importante que o morto, o casamento é mais importante que o amor, o físico mais que o intelecto. Hoje vivemos a cultura da embalagem, em detrimento do produto. Se nada mudar seremos como aquelas sacolas vazias, que, impulsionadas pela ventania, passeiam pelos céus das cidades, confundidas com pandorga, avião, pássaro, nuvem, mas, que não passam de um saco vazio.

Bicicleta
A gente não teria aprendido a andar de bicicleta se alguém, em quem a gente confiava plenamente, não tivesse nos soltado.

Conhecer
Definitivamente você não conhece uma pessoa até: viajar com ela; emprestar dinheiro a ela; morar com ela; ver ela com raiva.

Verdade
“As pessoas costumam amar a verdade quando esta as ilumina, porém tendem a odiá-la quando as confronta.” – Santo Agostinho
 

Família Pasin
O amigo Adair Roque Pasin, feliz em reunir os sete irmãos na praia de Jaguaruna. 
 

Tal pai
Fez aniversário esta semana o garotão Benjamin, filho do empresário Eraldo da Rosa e da Cassiane Michels. Bom de oratória, Benjamin, do alto de seus 9 anos, já pode ser visto ao lado do pai na divulgação de imóveis da marca Eraldo Construções. Parabéns!
 

Aniversário
Celebrando hoje seu aniversário, a tubaronense Ana Cristina Zandavalle, que faz sucesso fora daqui, especialmente na área da organização do Turismo.


Frase solta, que deveria estar presa:
“Se alguém te ofendeu sem você merecer, volte lá e mereça”.

Diário do Sul
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