Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme a ocasião!
O ano de 2024 encerrou como o ano em que nós mais utilizamos canais, redes sociais e outros apetrechos eletrônicos e da internet, para nos informarmos e nos comunicarmos. E, é claro, em 2025 bateremos todos os recordes nesta área.
E para que a gente possa avaliar se isso é bom ou ruim, vamos abordar um tema, ou melhor, um termo, que o Dicionário Oxford, o mais conceituado da língua inglesa, considerou o mais utilizado e buscado no ano passado: “brain rot”.
Se traduzido para o nosso português a expressão significa “cérebro podre” ou “podridão cerebral” e está sendo utilizada para definir exatamente isso.
Mas o que isso tem a ver com a nossa sanha implacável de utilizar, cada vez mais, as redes sociais e a internet como fonte de informação e conhecimento?
É que “brain rot” significa a deterioração mental ou intelectual causada justamente pelo consumo excessivo de conteúdos superficiais e pouco desafiadores, principalmente os das redes sociais.
O termo não é moderno, como se possa imaginar, foi usado pela primeira vez em 1854 por Henry Thoreau, no livro “Walden”. O autor criticava a falta de valorização de ideias complexas e comparava o “brain rot” ao apodrecimento das batatas na Inglaterra.
Segundo os pesquisadores do Dicionário Oxford, a procura pelo termo cresceu 230% em 2024, possivelmente por causa da “preocupação com o impacto trazido por tantos conteúdos on-line de baixa qualidade”.
A expressão descreve um estado mental causado pela exposição constante a conteúdos irrelevantes e fugazes, como vídeos curtos ou textos triviais consumidos nas redes sociais, o que causa impacto na capacidade de concentração, pensamento crítico e tomada de decisões, habilidades fundamentais para o ser humano, seja no ambiente social ou corporativo.
Estudos comprovam que pessoas expostas ao excesso de informações on-line apresentam sintomas como: dificuldade de concentração, perda de criatividade e tomada de decisões impulsivas.
Na área corporativa, esses fatores afetam não apenas o desempenho individual, mas também o clima organizacional, fazendo com que líderes de Recursos Humanos comecem a ficar atentos para evitar que essa mentalidade se torne uma norma cultural dentro das empresas, prejudicando o desenvolvimento das empresas.
Nos campos social e do relacionamento humano os prejuízos também começam a aparecer.
A Égua do Alonso
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Visita
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Agência
Na agência de publicidade o diretor entrevista o candidato à vaga:
- Você, então, já trabalha com criação?
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“Gabirú”.
Pessoa feia; aquele que vai dar em cima da filha de alguém.