18 DE OUTUBRO DE 2024
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RAMIRES LINHARES

16/10/2024 06:00

A paz de Olivetto

Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme a ocasião!

Na última segunda-feira, o meu leitor leu aqui neste espaço um texto do publicitário Washington Olivetto, de cujo trabalho, ideias e livros sou fã declarado. Escrevi o texto, que reproduzia um monólogo do escritor, na sexta-feira, e, por triste coincidência, Washington Olivetto faleceu no último domingo, aos 73 anos de idade.

Achei justo reproduzir aqui hoje um outro texto de Washington Olivetto, agora póstumo. Escolhi o roteiro de um comercial criado por ele e que foi veiculado em cinemas e TVs de diversos países do mundo. No comercial, a tela ficava toda branca enquanto se ouvia um narrador de voz forte dizer o seguinte:

“Esse comercial não tem mulher de biquíni, não tem cachorro, não tem criança, não tem bebezinho. Esse comercial não tem casal, não tem beijo, não tem família tomando café da manhã. Esse comercial não tem música de sucesso, não tem efeito especial, não tem tartaruga jogando bola. Esse comercial não tem gente famosa, nem garoto-propaganda.

Porque esse comercial é para vender um produto que ninguém precisa ser convencido a comprar... que você adora consumir e que, por sinal, você até já comprou, só que não estão entregando.

É um produto que não tem marca, não tem slogan, não tem embalagem, nem faz promoção do tipo “leve 3, pague 2”. Esse comercial é todo branco e desse jeito ele pode ser entendido aqui e no mundo inteiro. Aliás, seria muito bom se esse comercial pudesse passar no mundo inteiro. Porque o produto que esse comercial quer vender é a PAZ!

E enquanto o pessoal que precisa comprar a PAZ não compra, faça assim: pegue o estoque de PAZ que você ainda tem em casa e use no trânsito, use na fila do banco, use no elevador, use no futebol. PAZ é um produto interessante! Porque quanto mais você usa, mais você tem. 

E se todo mundo usar, quem sabe chegue o dia em que ninguém mais precise fazer um comercial para vender a PAZ”.

Washington Olivetto. 29/09/1951 – 13/10/2024.

Sonhos

Se liga aí, meu leitor. O tamanho dos seus sonhos deve sempre ser maior que sua capacidade atual de alcançá-los. Se os teus sonhos não te assustam, eles não são grandes o suficiente para serem sonhados.

Sabidão

O Clebinho chegou em casa eufórico dizendo para a sua mãe:
- Mamãe, hoje a professora fez uma pergunta e só eu levantei a mão para responder.
- E o que foi que ela perguntou, sabidão da mamãe?
- Quem não fez o dever de casa?

Telefone

E naquele tradicional lar da família brasileira, início da noite, as pessoas na sala descansando e de repente a avó fala:
- Alguém, por favor, atende esse telefone!
- É na novela, vó...

Futuro

Um dia um visionário anunciou o futuro. Profetizou que o computador chegaria para agilizar processos, a fim de que sobrasse mais tempo para vivermos melhor. Era mentira...

Papo de filho

- É melhor abrir, para arejar, renovar, ventilar, tirar o mofo...
- Mas as janelas já estão todas abertas, filho.
- Abrir a mente, mãe...
 

FOTO: KÉLEN BARDINI/DS

Celebrando

A querida amiga Míriam Rebelo recebe hoje o carinho dos muitos amigos pela passagem de mais um aniversário. Parabéns!
 

Bruninho

Saudações ao doutor Bruno Massih de Oliveira, que está se tornando um oftalmologista de gabarito e hoje completa mais um ano de vida.
 

Niver

Gustavo Serafim Martins, o filho da Carminha e do Luiz, também aniversariante da semana. Parabéns!


Frase solta, que deveria estar presa:
“Vencedores não são pessoas que nunca falham, são pessoas que nunca desistem.”

Diário do Sul
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