27 DE JULHO DE 2024
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MILTON ALVES

11/04/2024 06:00

Os bem cotados

A coluna de ontem rendeu algumas discussões que servem até mesmo de alerta, tanto aos que estão esquentando as turbinas, visando estrear no maravilhoso mundo das eleições (alguns, aliás, muito bem cotados junto ao eleitorado), quanto aos que já estão no pódio e sabem que vão ter que fazer muita força para lá se manter. Se por um lado existe a vantagem de quem já é vereador por disputar a campanha com experiência, ser conhecido na sociedade e ter uma base eleitoral que, ser for bem tratada nos quatro anos da primeira legislatura, ajuda bastante, por outro, esse candidato que busca a reeleição convive com o desgaste natural do exercício do mandato, os ensejos alimentados na população que costuma cobrar quando não correspondida, ter adversários fortes dentro da própria bancada e o fato de já não ter mais o elemento surpresa a favor. Este quesito passa para o outro lado, caindo no colo exatamente daqueles que são marinheiros de primeira viagem.

Alguns deles  

Não vou entrar no mérito dessas “novas candidaturas” que aparecem bem cotadas junto à população, e muito menos sobre quais as verdadeiras chances que elas teriam, em termos de conquista de cadeiras. É muito cedo ainda para opinar a respeito disso e também precisamos saber qual será o comportamento de cada partido em relação a esses candidatos em destaque. Porque uma verdade tem que ser dita: as executivas mapeiam seus preferenciais. Mesmo que seja na surdina, indiretamente, o apoio velado acontece, e de várias formas. É o jogo que existe há décadas na política brasileira, e quem entra nessa briga sabe disso. É óbvio que muitas vezes esse apoio velado da estrutura partidária não garante a vitória dos “protegidos” e nem sacramenta a derrota dos “novatos”, mesmo porque tem novato – e isso vai acontecer neste ano em Tubarão – que está acima da média em termos de prestígio popular e vai atropelar alguns hoje considerados favoritos. Escrevam o que estou dizendo. Todavia, sem dúvida, ele sofre bem mais para romper essa linha que separa os preferidos do resto. Fato. 

Quem são as ferinhas

Tem vários, mas neste momento, confesso, não lembro de todos e por isso não saberia citar a nominata completa. Mas citarei parcialmente e prometo que nas futuras colunas, diante da certeza de que novos nomes chegarão em minhas mãos e, após análise e consulta a amigos que os conhecem individualmente, poderei completar a lista. Hoje eu citaria, como novos candidatos que entram no páreo com boas chances de conquistar cadeiras, ou pelo menos aparecerem entre os que vão disputá-las, os seguintes nomes: João Zabot, Diego Goulart, André Koch, Rodrigo Falchetti e Everson Martins. Por quê? Por várias razões, mas só quando tiver essa lista um pouco mais completa falarei individualmente sobre cada um. Penso que assim serei mais justo com todos. Inclusive com aqueles que eventualmente não estão hoje em destaque, mas que daqui há três, quatro meses, podem surgir com uma estrutura que os coloque em posição melhor. Combinado? 

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