As referidas pontes em suas estruturas estão prontas há algum tempo, inclusive já sendo até mesmo utilizadas por usuários mais apressadinhos que teimam em atravessá-las sem ainda estarem sinalizadas e iluminadas, rompendo cones e obstáculos, e desrespeitando tanto a orientação das prefeituras dos dois municípios quanto o Código Brasileiro de Trânsito. Na verdade são motoristas, a maior parte deles moradores das comunidades vizinhas, que se dizem “de saco cheio” por tanta demora, e mesmo que este sentimento não justifique o trânsito por elas, pelo menos explica o comportamento desrespeitoso. É que é difícil mesmo entender as razões de tanta amarração para entregar as obras.
Esperando outubro
Na verdade, a Stélio Cascaes Boabaid, ligando Tubarão a Capivari de Baixo, e a Edson Peicher de Carvalho, que liga as duas Guardas, no extremo-oeste do município, já eram para estar integradas ao sistema de trânsito desde o primeiro semestre. Ocorre que problemas com os projetos, demora nas licitações e, até mesmo, questões documentais com áreas que foram desapropriadas levaram a esse perrengue que parece não ter data para acabar. Mas fazer o quê? Quando a desorganização humana se une à burocracia, não se deve esperar coisa diferente. Ainda mais em ano de eleições, onde parece que uma “força estranha” arrasta as inaugurações para perto de outubro.
