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MILTON ALVES

09/09/2025 06:00

O controverso chocolate

Principal fonte de desejo de muita gente, o chocolate volta à mesa das discussões após manifestação de conceituados cardiologistas de que ele pode ser excelente para um melhor funcionamento do sistema cardiovascular, todavia - e que isso fique bem claro -, desde que seja o chocolate escuro e amargo. Para os especialistas, se consumido dessa forma, com alto teor de cacau, o chocolate vira uma alegria para o nosso sistema cardiovascular.  

Afaste-se do ao leite
É que o chocolate amargo e escuro, ao contrário do chocolate ao leite, melhora o funcionamento dos vasos sanguíneos, tem efeitos positivos na pressão arterial, na insulina e reduz a formação de trombos. Além disso, estudos sugerem uma relação inversa entre o consumo de chocolate escuro e eventos cardiovasculares, como infarto e morte.

Será que desaprendemos?
Uma pesquisa patrocinada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), publicada na última semana, mostra que os brasileiros têm encontrado dificuldades para encontrar e entender as regras que devem cumprir. Entre os entrevistados, 65% declararam que conseguem localizar normas e regras do país. No entanto, 58% deles afirmaram ter dificuldades para encontrá-las. Já 36% do total de entrevistados responderam não compreendê-las.

Índice cai com a idade
De acordo com o levantamento “Retratos da Sociedade Brasileira: Percepções sobre a Regulamentação”, a idade e escolaridade são os fatores que mais influenciam no acesso e na compreensão das regras. Tanto que, entre os jovens de 16 a 24 anos, 72% conseguem encontrar as regras. Já com os entrevistados de 65 anos ou mais, esse índice cai para 56%. Além disso, quanto maior o nível de instrução, maior a facilidade em localizar e entender o conteúdo regulatório.

Encolhendo
A malha aérea brasileira encolheu, apesar do número de passagens vendidas ter sido maior. A constatação faz parte do Relatório de Oferta e Demanda da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo este estudo, em julho de 2025 apenas 137 aeroportos tiveram operações comerciais, contra 155 no mesmo mês de 2024 e 162 em 2023. O recuo ultrapassa 15% em dois anos, mesmo em um cenário de recorde no transporte de passageiros — foram 11,6 milhões apenas em julho, o maior volume já registrado.

Azul foi a campeã
Nos últimos dois anos, a redução da malha aérea atingiu especialmente a Azul, que em 2025 encerrou operações em 14 cidades, a maioria no interior do país e onde era a única operadora. As suspensões, iniciadas entre janeiro e março, representaram o abandono de mais de 50 rotas, entre as quais Jaguaruna, numa estratégia de concentrar voos em hubs mais rentáveis e reduzir custos diante da recuperação judicial. Outras companhias também promoveram cortes, ainda que pontuais. A Latam, por exemplo, suspendeu rotas como Rio de Janeiro (Galeão) – Natal e São Luís –Teresina a partir de março de 2025, justificando “necessidades comerciais”. 

Diário do Sul
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