01 DE MAIO DE 2024
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MILTON ALVES

19/04/2024 06:00

Distância dos progressistas

Numa conversa com o colega Fabiano Bordignon, diretor da Revista Única, o vereador José Luiz Tancredo, presidente do diretório municipal do MDB, foi objetivo ao responder que não existe nenhuma possibilidade em torno de uma tríplice aliança de MDB e PSDB com os Progressistas visando uma parceria para lançar candidaturas a prefeito e vice nas eleições de outubro. Pelo que deixou transparecer o presidente manda-brasa, primeiro porque realmente nunca conversaram nesse sentido, não numa conversa em que estivesse alguém do PP; e segundo porque os últimos movimentos do MDB na cidade foram de total oposição aos progressistas. Tancredo nem chegou a afirmar de forma categórica, mas parece que na sua ótica esta união, agora, não caberia bem. Será que se trata de outro movimento no sentido de rejeitar a aproximação a uma sigla pelo fato do seu grande líder ter sido alvo de uma delação premiada, como fez o PL? 

Faltam leitos

A Central de Regulação de Internações Hospitalares, da Secretaria de Estado da Saúde, teve que encaminhar nos últimos dias para UTIs de outras cidades dois pacientes de Tubarão que precisaram de tratamento de urgência, mas não puderam ser internados no Nossa Senhora da Conceição por falta de leitos na Unidade de Terapia Intensiva. O registro dessa anomalia do sistema nem chegou a surpreender médicos, socorristas e servidores hospitalares, pois quem estava por dentro de tudo já sabia que, mais cedo ou mais tarde, esse tipo de problema iria acontecer.

Pouco caso mesmo 

O que surpreende é o aparente pouco caso que nossas autoridades - principalmente as responsáveis por este setor - têm feito em relação ao problema, que não é de hoje. Não se trata de algo inesperado que nos pega de surpresa. Durante a pandemia, em 2020, já foi um dos maiores provocadores da aflição de todos nós. Aliás, por falar em pandemia, cabe até lembrar a governadores, senadores, deputados e prefeitos que eles já não têm mais Jair Bolsonaro, que depois de abarrotar de dinheiro federal os cofres de estados e municípios para que eles pudessem enfrentar a pandemia, acabou abandonado para o açoite público, taxado como o “grande culpado” por todas as tragédias e mazelas do nosso sistema de saúde. 

Diário do Sul
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