A mesa já está posta, mas vou esperar mais alguns dias para falar de um assunto que entendo ser muito sério, mas muito sério mesmo. Quero, inclusive, pedir desculpas aos leitores por jogar esse “minibalão”, mas também deixar bem claro que, ao retardar a publicação, não estou fazendo nenhuma pegadinha ou qualquer manobra no sentido de conquistar audiência, atrair atenção de mais seguidores ou coisa que o valha. Absolutamente. Só preciso de tempo para evitar ser leviano, tratando de uma informação que ainda necessita ter pontos esclarecidos, bem como ser revisada para que não fique fora do contexto.
Sensatez e coerência…
Alguém até pode perguntar: mas se não pensas em revelar do que trata essa notícia - pelo menos por enquanto - por que então trazê-la à baila, com essa pitada de mistério? Porque é preciso mostrar a certos políticos, alguns metidos a “reis da cocada” (tanto que corre à boca pequena na cidade que já estão até preparando o terno para a posse), que eleição não se ganha na véspera, tanto quanto o peru não morre no dia. É preciso ser sensato, coerente e, acima de tudo, humilde.
O iluminado…
E no caso do homem público, seja ele detentor ou não de mandato, mas que pensa em aparecer na telinha das urnas eletrônicas da Justiça Eleitoral nas eleições deste ano, tem uma outra condição que é indispensável para se sair bem no pleito: ser verdadeiro. Depois de eleito pode até se esquivar das verdades, pois isto - infelizmente - virou algo corriqueiro na política brasileira. Antes, é bem complicado. E tem gente por aí, alinhada e bonitinha, que vez ou outra é pega na mentira. Acho até que ainda existe tempo para se corrigir, todavia tem que descer do pedestal e ser honesto com a comunidade. Esse “iluminado” sabe “do que” e “para quem” estou falando.
Mas como passando fome?
A insegurança alimentar grave, ou seja, a fome, atinge quase 600 mil crianças de até 4 anos no Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Segurança Alimentar 2023, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, dia 25. Além disso, 1,7 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos apresentam quadro de insegurança alimentar grave. Isso mostra que os domicílios onde moram pessoas nessas faixas etárias têm maior vulnerabilidade à restrição alimentar. E detalhe: essa pesquisa foi feita no final de 2023, primeiro ano do atual mandato de Lula da Silva. Não dá nem para vir com aquela conversa de que “foi herança do governo passado”.
Também os idosos
A fome também é significativa entre pessoas com 65 anos ou mais, correspondendo a 2,8% da população dessa faixa etária que sofre com restrição alimentar. Dos 78,3 milhões de domicílios particulares permanentes no Brasil, 3,2 milhões estão sob cenário de fome.
