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MATHEUS MADEIRA

24/04/2024 06:00

Jorginho enfrenta crises na Saúde e na Educação

Não dá para não perceber. No dia em que foi deflagrada uma greve consistente dos professores da rede estadual de ensino, o governador Jorginho Mello se dedicou à função de animador de auditório e guia turístico do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma visita festiva a Florianópolis e Balneário Camboriú. Parece um certo desinteresse pela pauta administrativa, ainda mais dias depois da constatação da “ministrofobia” que tem tirado Jorginho de agendas importantes do governo federal para o futuro do Estado. Em resumo: ele não teve tempo de pressionar o ministro dos Transportes pela construção de um túnel no Morro dos Cavalos, mas não perdeu o roteiro de férias do ex-presidente pelo estado. Mas voltemos à greve dos professores: a adesão inicial mostra que não é algo que deva ser desprezado e a categoria de fato tem do que se queixar – vale lembrar que Jorginho se comprometeu, na campanha, a apresentar solução para o desconto previdenciário na folha dos aposentados. Também  há problemas graves na saúde, com superlotação de hospitais e a ausência de empenho da administração nas campanhas de vacinação contra a gripe e a dengue. Talvez fosse o caso de Jorginho Mello se dedicar um pouco mais ao trabalho.

Uma vergonha desnecessária

Jorginho Mello e a secretária de Saúde Carmen Zanotto, pré-candidata a prefeita de Lages, estiveram na sexta-feira na sede do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De lá, o governador gravou um vídeo em que anuncia, com entusiasmo, a articulação para instalar uma unidade do hospital aqui no estado. Acontece que, horas depois, a intenção foi negada pela direção do Sírio-Libanês. Jorginho, Carmen e Santa Catarina poderiam ter se poupado dessa vergonha.

A primeira das federações

A eleição deste ano será a primeira municipal com o modelo das federações partidárias. Por isso, muitas dúvidas vão surgindo no decorrer do processo pré-eleitoral. São três federações no Brasil hoje: Brasil da Esperança (PT/ PCdoB/ PV); PSDB/ Cidadania; e Psol/ Rede.

Divisão de candidaturas

A legislação não determina uma divisão do número de candidatos entre os partidos de uma federação. O detalhe é que todos os partidos precisam, individualmente, cumprir a cota de gênero de 30%. Ou seja: nenhuma sigla, mesmo dentro de uma federação, poderá lançar apenas um candidato, porque, desta forma, teria apenas um gênero (masculino ou feminino) representado.

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