Preto Crippa, prefeito de Laguna, cometeu um erro gravíssimo aos olhos da extrema direita de Santa Catarina: não se alinhou a Júlia Zanatta e Zé Trovão - dois deputados federais que são um sucesso nas redes sociais, mas produzem quase nada para o Estado. Mesmo à direita, Preto entendeu que dialogar com o governo federal é necessário para construir soluções para a cidade que governa. Algo parecido com o que tem feito Leonel Pavan (PSD), à frente do Executivo de Camboriú. Talvez lentamente, mas começam a surgir sinais de que a política do “quanto mais radical melhor” deixa de ser o único jeito viável de se fazer política em Santa Catarina. Hostilizar o governo federal pode render likes, mas traz muito prejuízo em ações públicas que deixam de ser requisitadas. Será que a moda pega?
Descartou
Luciane Ceretta, secretária de Estado da Educação, descartou o convite para ser candidata a deputada federal pelo MDB. Com a decisão, volta a recair sobre os diretórios da Amurel a indicação de um candidato para o Sul do Estado, já que a Amesc e a Amrec já trabalham com uma candidatura cada a estradual - o já deputado Tiago Zilli e o ex-prefeito de Orleans Jorge Koch, respectivamente.
Vampiro de saída
A imprensa estadual relata, e não é de hoje, que Luiz Fernando Vampiro vai trocar o MDB pelo PSD. Hoje ocupando uma cadeira na Câmara dos Deputados, ele deve ser candidato a deputado estadual na próxima eleição, de olho no espaço que fica aberto com a saída de Júlio Garcia, que deve ser candidato a federal.
Capital dos federais
Deve ter pesado na decisão de Luciane o incrível acúmulo de candidaturas fortes a deputado federal em Criciúma. Devem buscar a reeleição Júlia Zanatta (PL), Daniel Freitas (PL), Ricardo Guidi (PL) e Geovania de Sá (que vai trocar o PSDB pelo Republicanos). Há ainda Giovana Mondardo (PCdoB), vereadora mais votada em 2024 e segunda suplente da federação PT/ PCdoB/ PV.
