Poucos animais possuem um dedo como o nosso polegar, ou seja, um dedo que seja oponente aos demais dedos da mão.
Por esta característica, o polegar assume grande importância por propiciar a função de garra só existente em animais superiores, tais como o homem e o macaco.
Em Medicina do Trabalho, a perda acidental do polegar é tida como um dano maior do que a perda de todos os demais juntos, o que importa em indenizações também maiores.
Polegar da Silva era o personagem no Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), aquele cidadão analfabeto que somente conseguia se identificar com a impressão digital do seu polegar.
Quem de nós não conhece a fascinante fábula O Pequeno Polegar? A de um menino tão pequeno e franzino que fez jus ao apelido? Pois bem: o conto nos passa a lição moral de que, na essência, tamanho não é documento, eis que o pequeno salvou os seus irmãos da gula de um ogro e ainda lhes deu fuga ao usar a famosa bota de sete léguas.
O polegar, na história dos romanos, teve uma importância sinistra quando usado pelos imperadores no Coliseu por ocasião das lutas de gladiadores:
Quando um deles era subjugado pelo outro, o vencedor olhava para o imperador em sua tribuna, que então sinalizava: polegar para cima, significava que o vencido deveria ser poupado; para baixo, que deveria ser sacrificado.
Hoje em dia, o polegar passa a ter uma utilidade a mais: certas portas somente podem ser abertas pela leitura das impressões digitais de pessoas habilitadas por um equipamento eletrônico.
E finalmente, principalmente entre os jovens, a posição em que é exibido o polegar, denota a aceitação, aprovação e entendimento para um interlocutor.
Para baixo, e que nunca aconteça para nós, quer dizer: “melou”.