A cada dia que passa as crianças mais se parecem conosco, adultos, no que diz respeito ao conhecimento que têm de assuntos que outrora eram exclusivos de gente grande.
Televisão, internet e convívio nas escolas lhes conferem acesso a temas antigamente “tabus” para os pequenos, com grande precocidade.
Mas, ainda, por vezes, alguma ingenuidade emerge nas suas ações e diálogos, o que gostosamente curtimos em presenciar:
Um filho de uma amiga, contando com nove anos de idade, convidou a sua tia para irem juntos a uma boate.
A tia, estupefata, argumentou que ele não tinha ainda idade para ir a uma casa noturna e que ficaria muito estranho ela ir a uma boate acompanhada por um menino de nove anos.
− Não vai ter problema, tia, retrucou o menino. Eu digo que eu sou um anão...
Outra tia deu de cara com o sobrinho de oito anos saindo de casa com um dinheiro na mão.
− Onde você vai, Joãozinho? Perguntou.
− Vou comprar uma revista Playboy.
− Posso saber por quê?
E a tia, brincando:
− Mas eu posso tirar a roupa para você ver e aí você não vai gastar o seu dinheirinho.
− Ia ser muito sem graça, tia. Você já é uma senhora! ...
Zezinho ganhou sua primeira bicicleta aos nove anos de idade.
Depois de algumas voltas, acercou-se da mãe e perguntou:
− Mãe, o que eu faço com estas duas bolas que tenho aqui embaixo? Elas estão me atrapalhando na bicicleta...
Preparava-me para anestesiar uma menina de sete anos e, para conquistar sua simpatia, perguntei:
“O que você faz para ser tão bonita?”.
E ela, sem se fazer de rogada, respondeu:
− É de nascença, ora!...
Conhecemos uma vovó muito caridosa para com o seu netinho Pedrinho, de oito anos de idade.
Todos os meses a vovó dá ao seu querido descendente uma pequena mesada para que compre guloseimas ou algum brinquedo de que se agrade.
− Ô, vó. Cadê o meu décimo terceiro salário?
E completou:
− Onde estão os meus direitos?