Hoje vou falar sobre um assunto que a cada dia vem preocupando mais os psicólogos e nutricionistas: a busca pelo corpo perfeito com dietas altamente restritivas. Tão restritivas que podem levar a uma compulsão alimentar.
Certamente você já ouviu falar em doenças do comportamento alimentar, como anorexia e bulimia nervosas, mas a compulsão alimentar também faz parte deste rol de doenças associadas à relação que desenvolvemos com os alimentos, mas que ultrapassa o caráter apenas nutricional e entra no domínio emocional e psicológico.
A compulsão alimentar pode ser compreendida como um transtorno em que ocorrem episódios frequentes de pelo menos duas vezes por semana, e quando esse comportamento se prolonga por um período de seis meses. Comer em excesso, mesmo sem apetite, é uma das características da compulsão alimentar, que está geralmente associada a sentimentos de ansiedade e depressão. O indivíduo demora a se sentir satisfeito ou sente necessidade de comer sempre, quase sem intervalo entre as refeições.
Além disso, para ser caracterizado como transtorno da compulsão alimentar periódica, esse comportamento deve estar acompanhado de outros, como perda de controle e não pode estar associado a comportamentos compensatórios, o que, no caso, configuraria um quadro de bulimia.
Perder o controle sobre o que está consumindo; comer escondido, sem vontade ou até passar mal; mastigar e engolir muito rápido são os principais sinais dessa patologia. O tratamento deve ser comportamental, com mudança de estilo de vida, reeducação alimentar e exercícios físicos.
Se você se identificou com alguns desses sintomas ou conhece alguém que apresente essas características, procure ajuda médica para iniciar o tratamento o mais rápido possível. Atendimento nutricional: (48) 9 9177-5052