O encontro ocorrido na Casa d’Agronômica entre o governador Jorginho Mello e o embaixador da Índia no Brasil, Suresh K. Reddy, estabelece nova fase na relação entre Santa Catarina e o país asiático e abre oportunidades de cooperações estratégicas nas áreas da tecnologia, saúde, infraestrutura ferroviária, entre outras, necessárias ao desenvolvimento no estado. A visita foi articulada pelo secretário de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, Paulo Bornhausen, e pela secretária de Articulação Nacional, Vânia Franco. O embaixador Suresh K. Reddy se reuniu ainda com o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cesar de Aguiar, com a secretária Catiane Seif e com o presidente do Sapiens Parque, Eduardo Vieira.
Convite
“O mundo está de olho na Índia por conta do setor de tecnologia. E sabemos dos potenciais desse estado na área de tecnologia. Isso pode nos aproximar ainda mais. Em março de 2025 teremos uma das maiores feiras de tecnologia mundial e faço oficialmente o convite para que o governador Jorginho Mello possa estar conosco e visitar nosso país”, disse Suresh K. Reddy.
Naming Rigths
Tramita na Alesc o PL do deputado Matheus Cadorin (Novo) que concede “naming rights” para eventos e equipamentos públicos. Empresas privadas poderão associar seus nomes a locais como ginásios, escolas e praças, em troca de contrapartidas financeiras ou melhorias estruturais. “A proposta beneficia a sociedade, o governo e as empresas”, destaca Cadorin.
Alerta da Fiesc
“O pacote de corte de gastos apresentado pelo governo federal não deve equilibrar as contas públicas, o que pressionará a taxa básica de juros”. A avaliação é do presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, feita durante balanço do ano pela entidade. “Após um ano em que a indústria de SC cresceu, impulsionada pela queda da taxa de juros, o cenário para 2025 é menos favorável”.
Projeção
O presidente da Fiesc projetou o cenário internacional para 2025. “A perspectiva é de um cenário externo ainda mais desafiador, com o aumento dos conflitos no Oriente Médio e a situação na Ucrânia. Soma-se a isso a China e os EUA lançando mão de políticas protecionistas. “Santa Catarina até poderá se beneficiar, mas ainda é cedo para avaliar as oportunidades para a indústria”, avalia.