12 DE DEZEMBRO DE 2024
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EWALDO WILLERDING

10/12/2024 06:00

Entidades de SC são contra federalização do Porto de Itajaí  

Assim como a Fiesc, a Fecomércio SC e a Facisc se posicionaram contra a federalização do Porto de Itajaí e defendem a manutenção da municipalização da autoridade portuária. O atual convênio, que delega a responsabilidade da União para o município, vence em 31 de dezembro e necessita ser prorrogado, ainda que por um prazo mais curto, para evitar nova paralisação das atividades, a exemplo do que ocorreu por mais de 18 meses entre o fim de 2022 e meados deste ano, causando enormes e irreparáveis perdas. Para se ter uma ideia do impacto, a inadimplência do consumidor na cidade de Itajaí saltou de 31% para 34% ao longo de 2023. A federalização imediata da autoridade portuária provocaria percalços burocráticos, impedindo a atração de navios e contêineres para o porto.

Fecomércio SC

A Fecomércio SC defende uma solução paliativa, com a prorrogação do convênio com Itajaí até o fim de 2025. Este é o prazo do atual contrato de operação, que pode ser prorrogado por mais dois anos (até o fim de 2027), sob responsabilidade da empresa JBS. Assim, poderiam ser traçadas estratégias futuras, entre elas uma possível privatização total do equipamento.

Facisc

A Facisc manifestou sua contrariedade à possível federalização do Porto de Itajaí. Para a entidade, a mudança pode impactar negativamente o trabalho realizado por catarinenses na construção de um grande polo de movimentação de cargas portuárias do Brasil. A entidade reforça a necessidade de diálogo entre todas as partes interessadas.

Turismo

O Secretário Estadual de Turismo, Evandro Neiva, anunciou, via nota oficial, o seu desligamento da pasta, após dois anos. Neiva diz, na nota, que se manteve fiel ao compromisso com o desenvolvimento do turismo catarinense e destacou ações voltadas à Serra Catarinense como exemplo do seu trabalho à frente da pasta.

Boa notícia

A Secretaria da Saúde informa que o estado está vencendo o enfrentamento contra o sarampo, doença altamente contagiosa e potencialmente grave. O índice vacinal em 2023 foi de 96,52%, e o dado parcial do ano de 2024 mostra que 98,07% das crianças de até 1 ano estão imunizadas, atingindo a meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde.

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