13 DE DEZEMBRO DE 2024
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Operação apura desvio em prefeitura da região

Uma pessoa foi presa e dois servidores foram afastados dos cargos

13/12/2024 06:00|Por Redação

Uma operação em Imbituba, que investiga desvios de verbas públicas em favor dos envolvidos, resultou em uma prisão e no afastamento de dois funcionários públicos. A ação, na manhã desta quinta-feira, que também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, foi realizada pelas polícias Civil e Científica, controladoria-geral do município e pelo Ministério Público. 

Segundo a investigação, a Polícia Civil recebeu, neste ano, uma denúncia sobre um funcionário público que recebia horas extras não trabalhadas em sua folha de pagamento. A denúncia indicava que ele recebia cerca de 44 horas com adicional de 50% e 30 horas com adicional de 100%. “Curiosamente, o funcionário beneficiado era filho de outro funcionário municipal responsável pelo preenchimento e lançamento do holerite”, detalhou a polícia em nota. 

Simultaneamente, a controladoria-geral de Imbituba enviou um ofício informando que o funcionário de recursos humanos realizava lançamentos indevidos para seu próprio benefício, sendo alvo de processo administrativo disciplinar. Após recomendação da controladoria-geral, ele foi exonerado do cargo.

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Com base nessas informações, as polícias Científica e Civil, junto com a controladoria, realizaram diligências para identificar condutas criminosas. “Descobriu-se que o funcionário de RH inseriu dados falsos no sistema de folha de pagamento para receber valores indevidos para si e seus filhos, fatos que ocorreram pelo menos desde 2010, gerando grande prejuízo ao município de Imbituba”, informou a investigação. 

Irregularidades  

De acordo com a polícia, as irregularidades incluíam alterações de data-base para aumentar o tempo de serviço, pagamento de triênio em percentual superior ao devido, pagamento de venda de licença-prêmio indevida e inclusão de horas extras não trabalhadas para familiares, entre outros. Após receber os valores indevidos, o funcionário excluía as movimentações ilícitas para evitar detecção. Essa exclusão impediu a fiscalização pública e dos órgãos de persecução.

A Polícia Civil solicitou prisão preventiva do funcionário de RH, o afastamento de dois servidores e cinco mandados de buscas. O Poder Judiciário deferiu integralmente os pedidos após manifestação favorável do Ministério Público e os mandados foram cumpridos nesta quinta.

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