Na coluna de ontem cobramos aqui dos atletas e comissão técnica um melhor desempenho do Tubarão nesta reta final da Liga Nacional e Série Ouro, pois pela campanha vai abreviar as férias de muita gente, inclusive a minha. Eu busquei um contato com o presidente da ADFT/Tubarão, Eduardo Rigotti. Após uma reunião com o treinador Bruno Silva, o mandatário do clube me informou que a cobrança ao elenco foi feita logo após a partida, na noite de sexta, e ontem conversou com o treinador, cobrando um melhor desempenho. Rigotti entendeu que a nossa cobrança é justa, pois acompanhamos o trabalho há 19 anos, e nem quando levava 10x0 não existia tanta apatia nos jogos.
Reunião histórica
Uma reunião histórica no último sábado, em Caçador, sede dos 36º Joguinhos Abertos. Conselho Estadual de Esporte (CED), Conselho Regional de Educação Física (CREF3/SC), Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/SC) e Fesporte fizeram uma reunião conjunta para a troca de experiência e análise do esporte no Estado. Pela primeira vez na história em uma competição oficial do calendário, reuniu autoridades e profissionais referências do esporte catarinense.
Falta preparo fisico
Seguindo o pós-conversa, e analisando os últimos jogos e o segundo gol do Taubaté, o fixo Murilo perdeu a bola na ala esquerda, sem poder de recuperação nenhuma, assistiu o jogador adversário avançar com velocidade e passar para o Alessandro fazer o gol. O atleta é experiente e de extrema confiança do técnico Bruno Silva, mas é visível a parte física muito abaixo. Num certo momento não é culpa do atleta, e sim de como está sendo feita a preparação física. Faltou explosão na recomposição. Curiosamente, com ele em quadra o Tubarão sofreu 44% dos gols, ficando em média de 22 minutos em quadra.
É nessário (re) avaliar
No comparativo com o também fixo João Lucas, que levou bola nas costas no primeiro gol, tem média de 12 minutos em quadra, e o clube leva 12% dos gols com ele. Por isso, o Marinho, com mais de 40 anos, sempre tem sido o destaque e ainda marcando gols. Essas avaliações se fazem muito necessárias por um simples fato: time que não chega a lugar algum não consegue renovar os seus apoios com valor melhor, e alguns usam essa justificativa para não seguir apoiando o clube financeiramente. Baixo investimento, time inferior, fora de G16, não decide o estadual e o torcedor se afasta do clube.
Treinador pressionado
A vitória colocava o Tubarão no G16, fato que não aconteceu. Expectativa era para ser uma campanha no mínimo parecida com a do ano passado, pela pontuação somada no comparativo à deste ano. Bruno sabe que a responsabilidade é dele neste momento. Se não houver evolução, quem perderá o emprego será ele. Ou todos compram a ideia, ou vai ter saídas antes do previsto, e não só do treinador, de jogador também.