Uma moradora de Tubarão perdeu uma Honda Biz após cair em um golpe durante a venda do veículo. Um boletim de ocorrência já foi registrado e o caso é investigado pela Polícia Civil.
Ao DS, ela contou que, após postar o anúncio da venda nas redes sociais, um homem entrou em contato pelo WhatsApp mostrando interesse na moto. Ele informou que queria comprar a Biz para depois revendê-la a um casal de amigos.
No dia e no horário combinados, para que o homem pudesse ver e finalizar a compra da moto, ele avisou que não poderia ir, mas que o casal iria dar uma olhada no veículo. “Ele falou também que se o casal gostasse da moto, era só avisá-lo que ele faria o pix de R$ 12 mil no momento em que estivéssemos no cartório”, conta a vítima.
“Notei que o homem do casal estava a todo o momento mexendo no telefone, como se estivesse falando com alguém. Já no cartório, enquanto estávamos assinando os papéis da venda da moto, assim que o homem terminou de assinar o documento, não consegui mais falar com o primeiro interessado na compra. Achei estranho e desconfiei. Conversei com o casal e eles falaram que já tinham feito um pix de R$ 6,3 mil para o filho desse suspeito. Olhei na minha conta e nenhum valor tinha caído, foi quando percebi que era um golpe”.
A vítima questionou se o casal não tinha achado estranho o valor baixo da moto e pediu para que eles a acompanhassem até a delegacia. “Achamos que a Polícia Civil ainda funcionava ali na avenida Expedicionário José Pedro Coelho, próximo ao Angeloni, mas chegamos lá e fomos informados que eles tinham mudado de local. Ao atravessar a rua, acabamos sendo atropelados por uma moto. No fim, eu, o casal e o motociclista fomos levados para o hospital e a moto ficou estacionada no local do primeiro encontro. Mas, quando saí do hospital, descobri que o casal, que estava com a chave e o documento do veículo, já tinham levado a Biz”.
Polícia investiga caso
“Já registrei boletim de ocorrência e a polícia investiga o caso. Nossa sorte é que, com o acidente, conseguimos os documentos e contato do casal, então, será mais fácil para a polícia chegar neles, que moram em uma cidade da região. Agora, quero a minha moto de volta e que essa minha história sirva de alerta para quem também está vendendo algum bem”, finaliza a vítima.