Produção avançou e acumula alta de 6,8% entre janeiro e setembro de 2024
A produção industrial de Santa Catarina registrou um crescimento de 6,8% entre janeiro e setembro de 2024 na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado é o segundo melhor do país, atrás apenas do Ceará (+8,7%) e mais do que o dobro da média nacional, de +3,1%. O bom desempenho da indústria estimula a expansão de outros setores, como comércio e serviços, que também têm registrado elevação no estado.
O crescimento de 6,8% da indústria catarinense em 2024 é fruto da alta de 14 dos 15 subsetores que compõem o indicador. Os maiores percentuais são das áreas de fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (+15,9%), fabricação de máquinas e equipamentos (+11,6%), metalurgia (+11%), bem como fabricação de produtos de borracha e de material plástico (+9%). O subsetor de fabricação de móveis (-7,8%) foi o único a oscilar negativamente. Os dados são do IBGE.
O governador Jorginho Mello comemorou o resultado. “A indústria é um dos motores de Santa Catarina e tem avançado de forma consolidada. Estamos crescendo o dobro da média nacional porque somos um estado diferenciado, que faz o dever de casa para atrair investimentos e que incentiva o setor produtivo a ampliar e se modernizar”, afirmou.
Desempenho
No comparativo mensal, a produção industrial catarinense em setembro de 2024 registrou alta de 7% em relação ao mesmo período de 2023. Nesse sentido, o desempenho também ficou bem acima da média nacional, de +3,4%. Em setembro, Santa Catarina (+7%) ficou à frente de estados como Paraná (+3,7%), São Paulo (+2,9%) e Minas Gerais (5,6%), e com a quarta colocação no ranking nacional.
Além da alta na produção industrial, o setor tem se destacado na geração de empregos em Santa Catarina. Ao longo dos primeiros nove meses de 2024, por exemplo, a indústria acumula saldo positivo de 44.885 empregos formais gerados. Isso representa, portanto, 34,6% do total de 129.553 oportunidades criadas no estado. Ao todo, a indústria catarinense emprega 818,8 mil trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).