Produtos vencidos podem causar graves danos à pele se aplicados após o prazo
Com a chegada da estação mais quente do ano, a procura por protetores solares aumenta no comércio. Em casa, muitos aproveitam os produtos que restaram do verão anterior para usá-los agora. Perigo que, muitas vezes, pode estar na validade do produto.
Foi o que ocorreu com um menino de 10 anos, que se expôs ao sol usando um protetor solar vencido e precisou passar por uma cirurgia por conta de severas queimaduras nos ombros e nos braços durante suas férias, em Cabo Verde, na África. Acidente que veio a público pela gravidade e para chamar a atenção para o uso de produtos e cosméticos dentro da validade.
“Usar protetores solares fora do prazo é um perigo à saúde, pois pode comprometer a eficácia da fórmula. A pessoa passa o produto achando que está protegida e se expõe ao sol. Resultado: pouca proteção contra os raios de proteção ultravioleta (UV), causando uma série de problemas e sujeito a desenvolver, no futuro, câncer de pele”, alerta o dermatologista do Complexo Médico Provida, Luís Gustavo Sponchiado de Ávila.
A validade dos protetores solares geralmente são de 12 e 24 meses após a fabricação, tempo que depende dos ingredientes usados para formar o produto.