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Possibilidade de novo pico da covid traz preocupação

Autoridades reforçam sobre cuidados e falam sobre “onda de casos mais graves”

17/05/2021 06:00

A possibilidade de uma nova onda de covid-19 entre os meses de junho e julho no Estado está sendo motivo de preocupação entre os secretários municipais de Saúde.


O assunto também foi levantado pela Fiocruz, que alerta que a incidência da covid-19 se mantém em um patamar elevado no Brasil, o que dá oportunidade para o surgimento de novas variantes do coronavírus e torna o risco de uma terceira onda ainda mais grave.


Segundo o presidente do Cosems (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina, Daisson Trevisol - diretor-presidente da Fundação Municipal de Saúde de Tubarão -, há uma grande probabilidade de isso acontecer, “por isso, ainda temos que nos cuidar. Estamos com um número de casos ativos extremamente alto, em torno de 20 mil no Estado, e mais de 90% de leitos de UTI ocupados, e estes são fatores extremamente preocupantes. Por isso, precisamos continuar fazendo todas as medidas sanitárias necessárias que são possíveis neste momento e evitar as aglomerações, principalmente”, afirma.


O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde se reuniu com o secretario estadual André Mota Ribeiro para definir alguns detalhes relacionados ao avanço do coronavírus no Estado, principalmente nas ações a serem tomadas, como vacinação e outros detalhes.


“A observada manutenção de um alto patamar, apesar da ligeira redução nos indicadores de criticidade da pandemia, exige que sejam mantidos todos os cuidados, pois uma terceira onda agora, com taxas ainda tão elevadas, pode representar uma crise sanitária ainda mais grave”, avaliam os pesquisadores da Fiocruz.


Números estaduais

O governo do Estado informou ontem que há 928.160 casos confirmados de covid-19 em Santa Catarina, dos quais 893.852 estão recuperados e 19.874 permanecem em acompanhamento. Até hoje, 14.434 óbitos foram causados pelo novo coronavírus. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,56%. Em relação ao último boletim, diminuiu em 662 o número de casos ativos e houve mais 31 óbitos.

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