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Orleans faz 109 anos

30/08/2022 06:00

Para celebrar os 109 anos de emancipação político-administrativa de Orleans, a prefeitura realiza desde o fim de semana quatro dias de festa, que culmina com a grande comemoração hoje, na tradicional cerimônia de congratulação em ocasião ao aniversário do município.


Apresentações da banda Estrela do Oriente (10h30), eventos culturais (14h30) e o tão esperado “corte do bolo” (15h30) estão entre as atrações do grande dia.


A história do município começa com um dote dado pelo imperador Dom Pedro II e pela imperatriz Teresa Cristina por ocasião do casamento das altezas imperiais, a princesa Isabel e o conde d’Eu, ocorrido em 15 de outubro de 1864.


Em 1881 teve início a medição de uma gleba de 12 léguas, que ocupava o espaço entre os rios Tubarão e Braço do Norte, onde hoje se situam os municípios de Orleans, parte de São Ludgero, Grão-Pará, Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima, abrangendo ainda parte dos municípios de Anitápolis, Armazém, São Martinho e São Bonifácio.


A distribuição das terras aos imigrantes italianos, alemães, letos e poloneses desenvolveu-se paralelamente à construção da estrada de ferro para atender principalmente à região carbonífera. A escolha do local e do nome foi por ocasião da visita de Conde d’Eu, numa viagem especial pela Estrada de Ferro, no dia 26 de dezembro 1884.


Como resultado de um trabalho das lideranças locais, os políticos de Tubarão criaram o município em 30 de agosto de 1913. A grafia do nome do município passou para Orleães e Distrito de Palmeiras para Pindotiba. Em 1970, voltou a grafia original de Orleans, a pedido de Dom Pedro de Orleans e Bragança, quando visitou o município.


Cidade planejada

O planejamento da cidade foi elaborado com uma preocupação que se antecipou no tempo, pois mesmo sem a existência do automóvel criaram-se grandes avenidas que, até hoje, mais de cem anos decorridos, suportam perfeitamente o elevado número de veículos existentes. Seu traçado vislumbrava um grande desenvolvimento, pois as avenidas XV de Novembro, Antônio da Silva Cascaes, Aristiliano Ramos e Miguel Couto, como todas as demais ruas, permitem e suportam qualquer trânsito hoje e por muito tempo ainda.

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