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Mulher espera por cirurgia em Tubarão

07/02/2020 06:00

Há seis meses, Nilza Monteiro, 68 anos, de Tubarão, luta para conseguir resolver um problema de saúde – um dos parafusos que ela tem em seu tornozelo – implantado após cirurgia –, está exposto e, segundo sua filha, Lílian, causa muitas dores e está com sinais de infecção.


Lílian conta que a cirurgia foi realizada há pouco mais de três anos, após uma fratura no tornozelo de Nilza. Foram colocados, então, uma placa e cinco parafusos. Dois meses após a cirurgia um dos parafusos foi retirado, sem consequências, mas algum tempo depois um outro começou a ficar exposto, criando, segundo Lílian, uma espécie de queloide. O problema maior começou há seis meses, quando este ponto infeccionou.


“Desde então, tem sido uma peregrinação entre posto de saúde e hospital, mas nada é resolvido. Já ouvimos que o caso é sério e também que não é tão sério, que deveria ser operado, mas que devemos esperar porque não é considerado urgência. Mas como não é urgência se, inclusive, não para de sair um líquido do local e minha mãe sente muitas dores?”, questiona.


A filha diz que o máximo que os médicos têm feito é receitar antibióticos. “Um médico no hospital nos disse que não havia o que fazer a não ser esperar pela cirurgia que o posto marcaria, já que não havia como ser feito de imediato por não se tratar de algo muito grave, e que no hospital havia casos mais graves para atender”, revela. “Já fomos inúmeras vezes na emergência e no posto de saúde, mas nada é resolvido. Enquanto isso, minha mãe está lá, com risco de uma infecção mais séria, podendo até perder o pé”, ressalta Lílian.


Este mês completa três anos que Nilza realizou uma cirurgia no cérebro, após um aneurisma, que a deixou também com algumas sequelas. “Ela tem depressão, faz tratamento, e esta situação está deixando minha mãe muito abalada. Nosso maior medo é de que ela possa vir a perder o pé. E tudo o que pedimos é que a situação seja resolvida, que tirem aquele parafuso, porque não tem como ficar como está”, pede.

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