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Morte por febre amarela reforça importância da vacina

08/04/2021 06:00

A morte de um homem de 34 anos, morador de Águas Mornas, na Grande Florianópolis, trouxe um alerta para a importância da vacinação. Foi o primeiro registro de vítima fatal da doença neste ano no Estado.


No mês passado, a morte de oito macacos em Santa Rosa de Lima deixou as unidades de saúde vigilantes sobre a possível presença da doença na região.


A coordenadora da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) de Tubarão, Gabriela Nunes Martins, lembra que as precauções com a doença partem da prevenção. “Estamos orientando a população para a vacinação precoce da febre amarela e sobre os cuidados em casa, para não deixar água parada, que pode contribuir para a procriação do mosquito transmissor da doença”, afirma a coordenadora.


Ainda na região, foram encontrados 57 macacos mortos e que alguns deles positivaram para a febre amarela. A coordenadora ainda explica que os animais mortos são um sinal de alerta, mas que não são eles os responsáveis pela doença. “Quem causa a doença é o mosquito Haemagogus em área silvestre e o Aedes aegypti em área urbana”, explica.


Dentre os principais sintomas estão: febre, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas e vômitos, fraqueza e cansaço, dor abdominal e icterícia (pele amarelada). Muitos desses indícios assemelham-se aos da covid-19, por isso, Gabriela orienta que, em caso de alguma sintomatologia, deve-se procurar uma unidade de saúde para que se façam os exames necessários para identificar a doença.

 

Imunizante em postos

Além dos cuidados individuais, a única forma de se proteger contra a febre amarela é a vacinação. A vacina, que passou a ser produzida no Brasil em 1937, garantiu que, desde 1942, não houvesse registro da febre amarela urbana no país. Com dose única, válida para o resto da vida, o imunizante não possui contraindicações “A vacina contra a febre amarela sempre esteve e continua disponível gratuitamente, basta procurar os postinhos para se vacinar”, enfatiza a coordenadora.

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