11 DE SETEMBRO DE 2024
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Livro de poesias para inspirar e amar

Obra publicada pela escritora Valdézia Pereira traz poemas que traduzem sentimentos e também o amor pelas letras

16/08/2024 06:00|Por Redação

“Escrever é um ato em solidão. Publicar é revelar o próprio silêncio. Não inventei Pasárgada. Gostaria de tê-la inventado”. Assim, como um poema, a escritora Valdezia Pereira, de Tubarão, apresenta seu novo livro, Não inventei Pasárgada.

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A obra da escritora, que é também advogada, psicanalista clínica e professora, é a quinta publicada, mas a primeira do seu gênero preferido: poesia.

“Sempre preferi poemas, desde pequena, ainda no colégio. Líamos muito na época. Para não errar, eu acabava os decorando, e assim ficaram sempre na minha memória. Mas após outros livros, foi apenas agora que decidi finalmente tirar tantas poesias que tinha nas gavetas, escritas ao longo da minha vida, algumas com mais de 30 anos, e transformá-las em livro”, conta.

“Poderia ser um pouco como o que já passou, revirar umas páginas antigas e copiá-las à exaustão. Um rascunho pode dizer muito a uma folha em branco”, define em um de seus poemas.

O livro ainda não tem data oficial para seu lançamento, mas deve acontecer na Semana do Livro da Academia Tubaronense de Letras, em outubro. 

Manifestações   

Nas redes sociais, onde Valdézia apresentou primeiro sua nova obra, os comentários de amigos já comprovam a qualidade de seu trabalho e a admiração das pessoas, a maioria delas ligadas ao mundo das letras. A professora Amaline Mussi, por exemplo, fez um comentário sempre primoroso, que lhe é característico: “Daqui, entre evocações e promessas, minha homenagem e expectativa”.

A também professora Márcia Meurer escreveu: “Já estou apaixonada pelo título... E curiosa para conhecer tudo”. 

“Ansiosa para ler essa preciosidade, como tudo o que fazes. Parabéns, meu exemplo de pessoa e professora”, disse Francine Dalbosco Bertoncini.

Inspiração

Pasárgada era uma cidade da antiga Pérsia. Na literatura brasileira, Manuel Bandeira consagrou o nome da cidade como um lugar ironicamente ideal, em Vou-me embora pra Pasárgada. “Esse nome de Pasárgada suscitou na minha imaginação uma paisagem fabulosa, um país de delícias”, disse certa vez o poeta. Valdézia Pereira diz que a inspiração para o título do livro foi  justamente através do poema de Manuel Bandeira. “Vou-me embora pra Pasárgada.

Lá sou amigo do rei. É a cidade imaginária onde o poeta pode ser/ter o que quiser”, comenta, emocionada, a escritora.

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