“Os professores do Estado estão aguardando desde o ano passado uma proposta do governo"
Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alesc, a deputada Luciane Carminatti (PT) foi chamada para uma mesa de negociação junto com o deputado Fabiano da Luz (PT) e lideranças do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Santa Catarina (Sinte-SC).
Da parte do governo, estiveram presentes o secretário de Administração, Vânio Boing, e o secretário da Casa Civil, Marcelo Mendes. Nem o governador Jorginho Mello, nem o secretário da Educação, Aristides Cimadon, compareceram.
“Os professores do Estado estão aguardando desde o ano passado uma proposta do governo. Nenhum reajuste foi dado em 2023 e nenhum plano apresentado para 2024. O concurso público que o governador lançou em setembro do ano passado ainda não tem data para ser lançado. Os profissionais da educação estão sem aumento, sem plano de carreira adequado e com os salários achatados”, explica Carminatti.
“O governo alega não ter recursos, mas são R$ 773 milhões a mais do Fundeb só neste ano. Dinheiro há, o que falta é vontade política de resolver a situação”, enfatiza Luciane Carminatti.
Moção é aprovada
A deputada Luciane Carminatti teve a moção de apoio à greve aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa.
“Deputados de diferentes bandeiras partidárias estão apoiando as reivindicações dos nossos educadores. Isso quer dizer que os pedidos são legítimos e que todos sabem as dificuldades enfrentadas nas escolas estaduais. Falta só o governo do Estado enxergar isso”, disse nas redes sociais.
“Então, fica o convite para o governador entrar em uma escola estadual, ver a precariedade da infraestrutura, e o que os professores encaram no dia a dia. Porque, se soubesse a realidade da educação do Estado, qualquer gestor público teria pressa em sentar com os professores para negociar”, conclui a deputada.