Dedicação de pai para filho

Na medicina, muitos filhos seguem a profissão dos pais. No Dia do Médico, comemorado nesta sexta-feira, um exemplo de dedicação e respeito são os Nicoleit - o ginecologista e obstetra Salésio Nicoleit, de 70 anos, e seu filho, o urologista Arthur Radaelli Nicoleit, de 39 anos, ambos médicos do Complexo Médico Provida.

“Já são 46 anos que me dedico ao trabalho de cuidados com a saúde da mulher. Profissão que inicialmente escolhi pelo interesse que sempre tive pela biologia e, depois, pela possibilidade do amplo exercício da medicina em atuar em áreas como o atendimento clínico e a realização cirúrgica. Além disso, estar em constante busca do conhecimento em prol de melhoria na vida das pessoas faz a assertividade da minha escolha profissional valer cada dia da minha vida”, ressalta Salésio. Como lazer atual, o ginecologista é direto em dizer que estar ao lado da neta, Beatriz, de quatro anos, da esposa, Sandra, e dos filhos, Rudolfo, de 40 anos, e Arthur, são os seus melhores prêmios.

Exemplo   

“Desde pequeno observava a dedicação do meu pai com a sua profissão e esse extenso contato com a área da saúde contribuiu para que eu me identificasse. Na urologia, por ser uma especialidade ampla e que une a parte clínica com diversas modalidades cirúrgicas, como a cirurgia laparoscópica e a robótica, me fizeram e fazem, desde 2015, com o início da atuação, eu ter certeza que esse é meu caminho. Felicidade que é somente dividida com minha filha, Beatriz, minha esposa, Carine, e toda a minha família”, conta Arthur.

O futuro da medicina

Salésio Nicoleit é categórico ao projetar para o futuro um maior comprometimento dos jovens que estão ingressando na medicina, para que eles sejam mais comprometidos com os pacientes.

“Espero que os novos médicos sejam menos dependentes dos exames, que deveriam ser complementares, e mais efetivos na atenção aos prognósticos e nas manifestações dos pacientes”, destaca.

Para o filho urologista, a sua especialidade segue à frente do seu tempo, com a utilização de novas tecnologias. “Conseguimos hoje realizar cirurgias cada vez menos invasivas e mais seguras, que fazem a diferença na efetividade do tratamento e na recuperação do paciente. Novas ferramentas e novos estudos contribuem para melhorias muito significativas”, completa Arthur.