Por conta do volume de tráfego na rodovia, os níveis de serviço da BR-101/SC (Highway Capacity Manual – HCM) têm tido avaliações preocupantes, segundo o Setram
Apenas com os congestionamentos na BR-101 norte, o setor do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) estima prejuízo anual de R$ 1 bilhão em custos adicionais com combustível e perda de produtividade.
O trecho sul da BR-101, embora não registre tantos pontos de retenção como o trecho norte (Itapema, Balneário Camboriú, Itajaí, Navegantes, Penha), também gera prejuízos econômicos de proporções semelhantes.
A BR-101 tem cerca de 460 quilômetros de extensão em Santa Catarina. “Os problemas são apontados tanto no lado norte como no lado sul da estrada. Mesmo sendo a única rodovia federal duplicada no Estado, ela não consegue atender os pontos de maior fluxo como a conexão Tubarão e Laguna; Morro dos Cavalos, Grande Florianópolis e todo Litoral Norte”, ressalta o Setram.
“A má conservação da malha viária e a falta de previsibilidade das viagens diante dos congestionamentos provocam o aumento do custo logístico. As duas pistas de rolamento na BR-101 sul já estão saturadas, sendo necessário a construção de terceiras faixas”, pontua o presidente do Setram, Norberto Koch Mendes. como uma das demandas urgentes do órgão.
Por conta do volume de tráfego na rodovia, os níveis de serviço da BR-101/SC (Highway Capacity Manual – HCM) têm tido avaliações preocupantes, segundo o Setram. O conceito “nível de serviço” é a medição de um sistema viário, visando mensurar se o tamanho e as condições operacionais da rodovia suportam a corrente de tráfego médio. Essas medidas estão relacionadas com fatores como a velocidade, o atraso e o tempo de viagem, liberdade de manobras, interrupções no tráfego, conforto e a conveniência.
Ao assumir esta semana uma cadeira no Senado, Beto Martins afirmou que seu foco será no fortalecimento da logística no Estado.