Amor, respeito e orgulho marcados para sempre

Um amor e um momento que ficarão guardados para sempre no coração, na memória e agora também na pele. Assim, Fabíola Sampaio, de Tubarão, decidiu eternizar o momento mais especial de sua vida, junto do marido, o sargento do Corpo de Bombeiros Anderson Cardoso, que morreu em junho vítima de afogamento no Rio Tubarão.

Ela tatuou a foto do pedido de casamento que Anderson fez a ela, em 2021. O gesto apaixonado de Anderson foi matéria aqui no DS e também em outros veículos de comunicação da cidade, estado e até na Globo. Tudo porque Anderson resolveu fazer uma surpresa ligada à atividade exercida pelos dois na época: uma simulação de incêndio. O pedido inusitado e muito romântico traduziu exatamente o amor, o respeito e a admiração entre eles. 

Ainda muito abalada pela morte heroica do marido, que se jogou no rio para salvar uma pessoa que tentava suicidar-se, Fabíola decidiu que seu orgulho e amor por Anderson precisariam também ser marcados em sua pele. “O pedido de casamento foi o momento mais importante da nossa vida e ele foi e será sempre o amor da minha vida, de quem terei orgulho, admiração e respeito para sempre. Por isso, precisava eternizar também com uma tatuagem. A única que tenho em meu corpo”, conta, emocionada.

Orgulho

Apesar da dor imensurável, Fabíola diz que o orgulho que sente de Anderson acalenta o coração. “Ele morreu sendo justamente como era. Aquela pessoa que se doava para os outros, não importando se conhecia ou não. Ele cumpriu o juramento, de prestar socorro em qualquer circunstância”, ressalta. “Em meio a tanta dor, meu coração transborda de alegria em saber que ele foi o que realmente era, um exemplo.

Exemplo

O exemplo de dignidade e amor pela profissão do sargento Anderson Cardoso também inspiraram um amigo do casal a fazer uma tatuagem em homenagem ao seu ídolo. Willian Pegoraro eternizou na pele sua admiração por Anderson. O desenho com instrumentos de bombeiro e a frase “Em nome de Deus e em defesa do próximo” leva junto as iniciais de Anderson. “Desde que perdemos o sargento, eu tinha em mente homenageá-lo por gratidão, e a forma foi essa”, revela. “Ele combateu o bom combate”, conclui.