No quesito informalidade, Santa Catarina teve um índice de 25,30% no trimestre – o menor do país
Santa Catarina registrou a menor taxa de desemprego do país no trimestre encerrado em março de 2025. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) foram divulgados nesta sexta-feira (16) pelo IBGE. A taxa de desemprego no estado foi de 3%, diante de uma média nacional de 7%.
O estado registrou nível de ocupação de 66,3%, ficando atrás apenas do Mato Grosso, que registrou 67%, enquanto a média nacional foi de 57,8%. No quesito informalidade, Santa Catarina teve um índice de 25,30% no trimestre – o menor do país – seguido pelo Distrito Federal (28,2%) e por São Paulo (29,3%). O nível médio de informalidade no Brasil foi de 38%.
“A formalidade das ocupações é um aspecto crucial para avaliar a estrutura do mercado de trabalho. Ocupações amparadas pela legislação estão associadas a um maior nível de produtividade e a uma menor vulnerabilidade do trabalhador”, declarou Pietro Aruto, gerente de Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas da Seplan.
No contexto trabalhista, analisar a taxa de informalidade é um dado importante, pois revela o percentual de empregados sem carteira assinada ou sem CNPJ.
Reforçando os demais dados, Santa Catarina apresenta a menor subocupação por insuficiência de horas trabalhadas, dentre todas as unidades da federação. No último trimestre, essa taxa foi de 5,3%, diante de uma média nacional de 15,9%.
O resultado sugere que a maior parte dos trabalhadores catarinenses está empregada em jornadas adequadas às suas necessidades ou expectativas.
Rendimento médio
O rendimento médio em SC ficou em R$ 4.019,00, um crescimento de 12,48% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A média em SC superou em 17,86% a média nacional, que foi de R$ 3.410,00.
Atividades
As atividades de trabalho que mais cresceram em SC no período avaliado foram: administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (6,8%); informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (6,2%); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (6,1%); e alojamento e alimentação (5%).