Após problemas no aeroporto de Jaguaruna, uma força-tarefa conseguiu fazer com que o triciclo chegasse até o atleta Zico, em São Paulo, para seguir rumo a Paris
Uma força-tarefa envolvendo a família e os amigos do paratleta Ezequiel de Souza Corrêa, o Zico, conseguiu fazer com que o triciclo chegasse até ele ontem, em São Paulo. O veículo foi enviado de ônibus após ser barrado pela Latam, no Aeroporto de Jaguaruna, no último domingo, quando Zico embarcou para a capital paulista.
Hoje, o halterofilista já chega em Paris, onde participará dos Jogos Paralímpicos. “Deu tudo certo. A empresa Air France já etiquetou ele e o veículo segue para Paris comigo”, contou Zico ontem, antes de embarcar para a capital da França.
Segundo ele, o triciclo é de extrema importância para que ele consiga se locomover durante os jogos. Zico tem hemimelia fibular, uma malformação congênita. Além disso, por conta de uma torção no pé, em fevereiro deste ano, ele está usando muletas.
“Sem o triciclo, tenho que usar as muletas e me desgastando, perdendo perfomance, porque para supinar a gente usa os membros superiores”, conta.
Em nota, a Latam informou que, por questões de segurança, não é permitido despachar ou transportar na cabine do avião nenhum artigo que funcione com baterias que excedam 300 Wh ou 2 baterias que ultrapassem 160 Wh cada, conforme informações que constam no site e que foram esclarecidas ao passageiro.