Ela foi substituída por sinais musicais, que evitam o desconforto aos estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Os alunos da Escola Municipal Stanislau Gaidzinski Filho, em Capivari de Baixo, não ouvirão mais tocar a tradicional sirene, utilizada para marcar a troca de turnos e o recreio. Ela foi substituída por sinais musicais, que evitam o desconforto aos estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A importância da mudança, de acordo com a secretária de Educação, Cultura, Esporte e Turismo, Marinélia Bonelli Fernandes, é em função da hipersensibilidade sensorial que afeta crianças e adolescentes com o transtorno, que sofrem com barulhos e ruídos. “Já estava no nosso planejamento a troca dos sinais sonoros pelos sinais musicais. Ele faz muito bem para os autistas e traz muita tranquilidade. Dependendo da música, ela pode ser utilizada em diversos momentos como componentes curriculares na língua portuguesa, inglesa e história, por exemplo”, explica.
Conforme a diretora da unidade escolar, Cláudia da Rosa Nascimento Lopes, a mudança era um anseio desde que assumiu a gestão da escola, e com o apoio da Associação de Pais e Professores (APP) foi iniciado o processo de contratação da empresa para instalação do sinal musical.
Marta Jamarini Goulart, de educação especial, conta que com a personalização de sinal por meio da musicalidade cria-se um ambiente mais inclusivo e acolhedor. “A iniciativa leva em consideração as necessidades especiais de diversos estudantes, como aqueles com distúrbios sensoriais e autismo. Geralmente eles são hipersensíveis aos sons e, desta forma, o ambiente fica mais alegre”, observa.