02 DE NOVEMBRO DE 2024
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No lugar da tradicional sirene, um sinal musical

Ela foi substituída por sinais musicais, que evitam o desconforto aos estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

07/10/2024 06:00|Por Redação

Os alunos da Escola Municipal Stanislau Gaidzinski Filho, em Capivari de Baixo, não ouvirão mais tocar a tradicional sirene, utilizada para marcar a troca de turnos e o recreio. Ela foi substituída por sinais musicais, que evitam o desconforto aos estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

A importância da mudança, de acordo com a secretária de Educação, Cultura, Esporte e Turismo, Marinélia Bonelli Fernandes, é em função da hipersensibilidade sensorial que afeta crianças e adolescentes com o transtorno, que sofrem com barulhos e ruídos. “Já estava no nosso planejamento a troca dos sinais sonoros pelos sinais musicais. Ele faz muito bem para os autistas e traz muita tranquilidade. Dependendo da música, ela pode ser utilizada em diversos momentos como componentes curriculares na língua portuguesa, inglesa e história, por exemplo”, explica.

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Conforme a diretora da unidade escolar, Cláudia da Rosa Nascimento Lopes, a mudança era um anseio desde que assumiu a gestão da escola, e com o apoio da Associação de Pais e Professores (APP) foi iniciado o processo de contratação da empresa para instalação do sinal musical. 

Marta Jamarini Goulart, de educação especial, conta que com a personalização de sinal por meio da musicalidade cria-se um ambiente mais inclusivo e acolhedor. “A iniciativa leva em consideração as necessidades especiais de diversos estudantes, como aqueles com distúrbios sensoriais e autismo. Geralmente eles são hipersensíveis aos sons e, desta forma, o ambiente fica mais alegre”, observa.

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