Olá, meus aumiguinhos! Espero que minha mãe humana não leia minha crônica desta semana. É que eu preciso compartilhar um segredo com vocês: ela anda tão carente ultimamente. Sério, gente, ela precisa urgentemente de adestramento!
Cada vez que minha mãe chega em casa ela me agarra e começa a me dar tantos beijos e fazer tanto carinho que eu fico até sufocado. É claro que eu adoro, quem não gosta de um bom chamego? Mas confesso que eu acho que ela está sofrendo de ansiedade de separação. Ela não pode ficar longe de mim por muito tempo, já começa a me procurar pela casa, como se eu fosse sumir de repente. Começa a chamar meu nome e se eu não respondo ela me dá uma bronca. Alguém aí sabe alguma técnica de relaxamento para eu ensinar para ela?
O pior é que não é só minha mãe, não. Tenho percebido que muitos humanos estão assim, carentes, estressados, precisando de um carinho. Será que por sermos fofos, companheiros e fiéis (ah, esqueci de falar modestos) eles acham que somos a cura para suas tristezas e ansiedades? Se somos a cura eu não sei, mas que podemos ajudar nossos humanos a serem mais felizes, isso eu tenho certeza.
Então vai aí um conselho do cachorrólogo Pingo (para quem não conhece o termo, “cachorrólogo” e uma junção de “cachorro” com “psicólogo”) para nossos humanos: nos amem, nos abracem, nos beijem, mas não se esqueçam de cuidar também de vocês mesmos. Quem sabe uma boa caminhada no parque, jogar bola ao ar livre, passear com seus cachorrinhos ou até um cochilo à tarde possam ajudar. E se tudo mais falhar, lembrem-se de que estamos aqui, prontos para dar aquele amor incondicional. Mas não se esqueçam, nós também precisamos de um pouquinho de espaço para sermos felizes. É isso aí! Um lambeijo especial e até a próxima!
Para mais conselhos, sigam-me no instagram @pingodal.bo.
