Olá, meus aumiguinhos leitores, tudo bem com vocês?
Na crônica de hoje, darei sequência à visita da minha prima portuguesa Gota aqui em Santa Catarina. Vocês se lembram que, na primeira crônica, eu a recebi no aeroporto — ela, toda elegante, de óculos escuros e echarpe rosa.
Na segunda, nós fomos passear na Ponte Hercílio Luz, aquela que balança, mas não cai. Eu tremia mais que vara verde, mas a Gota me puxou com tanta coragem que até atravessei a ponte feito um herói!
E hoje… vou contar da nossa aventura na Praça XV, no Centro de Floripa, onde mora uma figueira centenária cheia de lendas e encantos. Dizem que, se a gente der sete voltas ao redor dela, acontece um casamento!
Adivinhem o que a Gota resolveu fazer? Isso mesmo!
Ela correu em círculos toda serelepe. Um, dois, três... até sete voltas completas! Fiquei com as orelhas em pé: “Será que a Gota tem um namorado lá em Portugal?” Meu coração bateu mais forte que tambor de escola de samba.
Mas a Gota riu, com aquele jeitinho dela e latiu: “Calma, Pingo, só fiz um pedido…”
Antes que eu perguntasse o quê, chegaram umas crianças querendo tirar fotos e fazer carinho. Gota, toda simpática, virou celebridade instantânea. E eu também! Fizemos muitas selfies e ganhamos vários cafunés.
No final, ela me revelou o desejo, sussurrando: “Meu pedido não tem nada a ver com casamento. O que eu quero é viver muitas aventuras com você aqui no Brasil e em Portugal. Fiquei tão feliz que até pensei em dar sete voltas também!
Vitória, vitória… não acabou a história! E, com pozinhos de pirlimpimpim, essa história não terá fim...
Lambeijos e até a próxima!