Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme a ocasião!
Em 1799, quando o mundo ainda se movia em passos lentos e cartas cruzavam mares, nasceu em Tours, na França, um homem que viria a decifrar almas. Era Honoré de Balzac, um ser que parecia ter nascido com um lápis mergulhado na própria condição humana.
Balzac escreveu como quem respira. Escreveu sobre tudo: amores que se perdiam, fortunas que se desmanchavam, sonhos que resistiam à ruína. Sua grande obra, A Comédia Humana, era mais do que literatura, era um espelho, um raio-X do coração das pessoas. E o curioso é que esse espelho continua refletindo, mesmo agora, nos nossos apressados tempos das telinhas.
Do meio de tantos livros de Balzac, um romance atravessou oceanos e se instalou, de forma quase carinhosa, na língua portuguesa: A Mulher de Trinta Anos.
Foi assim que, sem pedir licença, Balzac entrou no vocabulário do Brasil. E, de escritor, virou adjetivo. “Balzaquiana” é a palavra. Bonita, de som redondo, quase uma joia literária.
Ela nasceu para definir mulheres que já não vivem o impulso da juventude, mas descobriram o encanto da maturidade. Mulheres que sabem o que querem, ou o que não querem.
Balzac talvez não imaginasse o que provocaria. Ele apenas quis entender Julie, a personagem de seu romance, e acabou explicando o mundo.
Das obras do autor, no entanto, tenho apreço por Os Jornalistas. Nela, Balzac mostra outro tipo de comédia humana, a dos bastidores da notícia, dos egos que brilham e se apagam sob o peso da própria vaidade. É quase profético, se pensarmos nos ruidosos “meios de comunicação” de hoje, em que tantos querem falar e poucos querem ouvir.
Balzac morreu cedo, aos 51 anos. Mas há quem diga que escritores assim nunca partem de fato, apenas mudam de século.
Talvez cada vez que uma mulher sopra trinta velas e segue em frente, com graça e coragem, Balzac sorri de algum lugar da eternidade, satisfeito por ter dado nome, forma e beleza a um tempo da vida que ele entendeu como ninguém.
Testamento
Amiga minha, viúva recentemente, após ler o testamento do falecido, colocou a Ferrari do marido para vender por R$ 100,00. Apareceram, é claro, muitos compradores e fizeram a maior confusão. O advogado da família foi chamado para resolver e perguntou para a viúva o porquê do preço tão baixo. Ela argumentou:
- Estou só fazendo a vontade do meu falecido marido.
- Mas eu sou o advogado e não li isso no testamento.
Ela então entrega a ele o testamento e pede que leia o artigo 16, que dizia: “Peço que vendam a minha Ferrari e repassem o valor obtido com a venda para minha fiel secretária, senhorita Shirley.”
Substituição
Numa empresa tradicional aqui da cidade, ocorreu a cena inusitada: a filha entra no escritório do pai, com o marido a tiracolo, e indaga, sem rodeios:
- Papai, por que você não coloca o meu marido no lugar do seu sócio, que acaba de falecer?
E o pai responde, com a tranquilidade que lhe era peculiar:
- Olhe, filha, converse com o pessoal da funerária. Por mim, tudo bem...
Constatação
Tem pais que passam dois anos ensinando os filhos a andar e falar, depois passam 16 anos mandando-os sentar e calar a boca.
Marquinhos
Dia de cantar parabéns para o empresário Marcos Niehues, que recebe o carinho da sua Charlene e da gente aqui. Felicidades, mano!
Mexicano
O comunicador Arilton de Oliveira, o Mexicano, celebrando idade nova hoje. Parabéns!
Ana Castela
Com mais de 5 mil ingressos já comercializados, Ana Castela é a grande atração em Tubarão na Arena Multiuso, dia 22 de novembro.
Frase solta, que deveria estar presa:
“Deixe seu propósito ser mais alto que as suas frustrações.”