Alguma notícia sobre prisão dos que roubaram os pobres e indefesos aposentados do INSS? Talvez existam processos investigatórios em andamento, cujos responsáveis são entidades jurídicas (sindicatos e associações) baseados em acordo de Cooperação Técnica com o INSS, portanto (acredita-se) existentes. Resta a criada Comissão Parlamentar Mista, ainda sem nomes para dirigi-la nas casas legislativas, o que deverá ocorrer na próxima semana. Banalizados pela frequência, atos criminosos dessa natureza logo serão superados, caindo no esquecimento. Os valores ressarcidos estão saindo dos cofres do Tesouro, ou seja, do bolso do trabalhador, para, num futuro, quem sabe, sair da conta dos verdadeiros larápios. Mas o assunto que pulsa é a taxação de Trump a dezenas de países. Uma espécie de bode na sala onde, ao reduzir pela metade as tarifas, os prejudicados concordam, transformando-se em bom negócio, aliviando o odor no ambiente.
Dia “D”
Para os brasileiros, a data expira nesta sexta, 1º de agosto. De um lado, o Planalto e políticos na expectativa de “enquanto tem bambu, tem flecha”, com discursos ideológicos e arrogantes, fora da realidade comercial. Numa analogia à resposta do ex-presidente Bill Clinton, ao ser questionado sobre eleições: “É a economia, estúpido”. Na verdade, o que move a política é a estabilidade econômica, assustando o governo mesmo distante das eleições de 2026. Do outro, exportadores afetados discutem alternativas viáveis de negociação para suspender ou amenizar as tarifas. Diante das circunstâncias, empresas tomam decisões como férias coletivas, busca de outros mercados, enxugamento das gorduras e, principalmente, a diplomacia com parceiros comerciais. Não se pode ignorar o esforço que a comitiva de senadores faz em solo americano.
Alternativas
Observando a narrativa de um amigo economista: “O país da autossuficiência em commodities, ou seja, produzir e vender in natura, madeira, suco de laranja, soja, peixe, minérios etc., não manufaturados, fica à mercê dos industrializados. Quem sabe uma oportunidade de se rever essa arcaica política de exportação, retendo o capital humano competente que migra em busca de expansão em novos mercados? Investimentos em tecnologia desenvolvendo produtos para, na transformação, agregar valores? Também, que o mercado interno possa usufruir de mercadorias, tipo exportação, porém com preços adequados.” A conferir.
Socorro
Mas se as ações se confirmarem, o governo deve, antes de praticar a política da reciprocidade, onde a corda poderá se romper, socorrer os setores afetados. As linhas de créditos subsidiados para tocarem seus negócios e redução de impostos no que for possível, seriam algumas. Claro que os resultados esbarram no zerar o déficit ao final do exercício. Assim mesmo, com o todo o esforço da equipe da Fazenda, pior pela frente é a taxação.
Refletindo
“Planta-se com palavras, rega-se com atitudes e colhe-se com o tempo.” Uma ótima semana!