As eleições para prefeito, apesar de sempre serem incertas, com o resultado definitivo só mesmo na hora que fecham as urnas, em boa parte seguem os indicativos das pesquisas. Com percentuais exatos, ou não, são os levantamentos dos institutos que quase sempre dão um norte, tanto para o eleitor quanto para os apaixonados por política, que adoram apostar em quem vai vencer. Mas as eleições para vereador, que não contam com pesquisas, será que dá para cravar quem consegue uma cadeira? Cravar mesmo é difícil, mas tem os favoritos, sim. Como também aqueles que correm por fora e os especiais, os ditos sui generis.
A apertada disputa em Tubarão
Aqui na Cidade Azul, por exemplo, os que já têm legislaturas no currículo, como Gelson Bento, Zaga Reis, Mauricio da Silva, Zé Luiz Tancredo, Nilton de Campos, Felipe Tessmann, Licão, Eraldo Pereira, Júlio Kuriskinho, Fabiano do Sertão, Erivelton Fileti, Ritinha Enfermeira, Xandão da Saúde, Chumbinho e alguns outros suplentes, sempre estarão no páreo. Vereador com mandato, ou que já passou por lá, tem que ser respeitado.
Os corporativos
Entre os corporativos, na classe dos advogados, além de Erivelton Fileti, nomes como Daniel Machado e Heitor Wensing; no jornalismo, Vera Mendonça; o dentista Toco Piva; os ex-secretários e gerentes públicos Diego Goulart, Dionisio de Quadros, Carlos Zamparetti, Fabiola Cechinel, Milton Nôno, Daniel Boger e Rafa Zabot; os empresários Maurício Dobiez e Nei da Areia Mar e até mesmo os ideológicos, como o presidente do PT, Matheus Madeira, e os bolsonaristas Sargento Pickler, Jó Kruger e Bueno Patriota.
Os sui generis
E já não bastasse os 28 que citei ainda temos mais uns 140 para disputar apenas 15 vagas, e com um agravante para os que estão brigando por uma cadeira: existem também dois ou três candidatos que podem ser considerados integrantes da classe dos sui generis. Candidatos peculiares, especiais, que tanto por si só ou pelo apoio daqueles que os cercam, despontam de tal jeito que não se sabe o que deles esperar. São candidatos que por fatores diversos podem sair gigantes da eleição.
Pela ordem
Veja! Não estou dizendo que estão eleitos, absolutamente, mas que são fortes, são. Exemplos: o ex-diretor da Cosip e ex-secretário municipal Everson Martins, do PSD. Candidato de Jairo Cascaes, além de herdar o espólio político do atual prefeito, tem em torno do seu nome uma equipe de apoiadores poucas vezes antes vista na política de Tubarão. A ele se junta Rodrigo Falchetti, do PV, que é dono de uma campanha discreta, mas formiguinha, de casa em casa pelos braços do pai Olavio, ex-prefeito, e da mãe Jane, uma mulher fantástica com um trabalho social imensurável na cidade. E também Joares Ponticelli. Este sui generis, mesmo. Ex-vereador, ex-deputado, ex-presidente da Assembleia, ex-governador interino e ex-prefeito por duas vezes, Joares é um ponto fora da curva nesta disputa de 2024. O que estes três farão de votos não se sabe, mas a expectativa é imensa. E dá-lhe apostas.
