Na coletiva de semana passada, quando anunciou que não concorreria à reeleição, Jairo Cascaes destacou que o PSD tem condições de montar uma chapa pura, se for necessário. Estava falando especificamente de Denis Matiola e Luciano Menezes, lançados como pré-candidatos a prefeito horas depois. O movimento do PL de filiar Sargento Batista e Felipe Felisbino ontem foi lido como uma forma de demonstrar que o partido também pode fazer a sua própria composição sozinho. Ambos não pretendem ser candidatos a vereador e poderiam ser vice de Soratto, caso as conversas não evoluam da maneira que se imagina – há quem aponte que, nesse caso, Nilton de Campos poderia virar vice e Sargento Batista candidato a vereador, mas aí já é uma especulação de segundo grau. O fato é que o partido do governador Jorginho Mello tem outras cartas na manga ainda, como o ex-vereador Dionísio Bressan Lemos e até o vice-prefeito Moisés Nunes, que pode concorrer à reeleição desde que não assuma a chefia do Executivo, nem interinamente, até o dia da eleição.
Aliados do PSD
É bom destacar que dificilmente os dois partidos deixarão de ter aliados. O PSD tem uma aliança estadual com Podemos e União Brasil que dificilmente não será seguida por aqui. E o União Brasil é o partido ao qual está filiado Deka May.
Aliados do PL
O PL também tem um partido que está atuando como aliado: o PRD, que tem uma nominata de pré-candidatos a vereador definida. Mas aparentemente não tem nenhum nome pinçado para a majoritária – ao menos não publicamente.
Outras chapas
Outro partido que está no jogo e tem dois nomes apresentados para a majoritária é o MDB: José Luiz Tancredo e João Marcelo Fretta Zappelini. Assim como o PT, que já tem o hábito de formar chapas puras.
União espinhosa
Jorginho Mello e João Rodrigues anunciaram juntos a parceria entre o governo do Estado e a prefeitura de Chapecó. É um ato institucional que mostra como, cuidadosamente, várias alianças entre PL e PSD estão sendo desenhadas no Estado.
