Em ao menos seis grupos neonazistas no Telegram, o gesto de Elon Musk na posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos foi festejado como sinal de uma “nova era”. A informação é da agência Aos Fatos, uma das maiores do Brasil na checagem de notícias e monitoramento de pautas. Os grupos neonazistas estão festejando um gesto que, talvez por profunda coincidência, lembra muito o praticado por Adolf Hitler antes e durante o Holocausto. Talvez essa série de fatos fale por si só sobre o que é a tal “nova era”. Se temos mesmo uma nova ordem em que esse tipo de manifestação se tornou normal e até dotada de um certo carisma, resta torcer que algo esteja “fora da nova ordem mundial”, como cantou Caetano Veloso no início dos anos 90. Saudades dos tempos em que a Guerra Fria era o grande obstáculo para a integração entre os povos.
Jorginho dentro da bolha
O ex-deputado estadual Kennedy Nunes, que cumpriu seus mandatos por PP e PSD e foi candidato ao Senado em 2022 pelo PTB, será o novo secretário da Casa Civil do governo do Estado. A nomeação simboliza a dificuldade que Jorginho Mello tem de circular além da bolha bolsonarista.
Outro sinal
Ao longo desta semana, uma reunião de parlamentares do MDB deixou claro que não existe clima para a adesão do partido à base de Jorginho de maneira categórica. A dificuldade do governador de criar laços com grupos além da extrema-direita parece ter nome e sobrenome: João Rodrigues (PSD), o prefeito de Chapecó que parece disposto a desafiar o projeto de reeleição.
Beto voltou
Depois de uma passagem de quatro meses pelo Senado, Beto Martins reassume o comando da secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias. É uma espécie de liderança da bancada do Sul dentro do colegiado estadual.