No Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, deu a lógica. Flamengo e Internacional, respectivamente, levantaram seus canecos com o fôlego adquirido nas partidas de ida. Não que tenha sido fácil, pois uma final nunca é, mas o time adversário não chegou a assustar, como é de costume.
Pena o tumulto
Mas o que me incomoda nos jogos decisivos é a rivalidade aflorada, o tumulto, tanto dentro quanto fora das quatro linhas. E isso acaba transferindo ao torcedor, que vê no adversário um rival, ao qual ele “precisa” guerrear. Infelizmente, nesses dois casos em específico, tivemos tumulto, brigas e pessoas hospitalizadas por conta de conflito entre torcidas. Essa “cultura” do futebol brasileiro precisa terminar.
Torcida única
O Corinthians venceu o primeiro jogo da final do Paulista por 1x0 (o segundo jogo será na quinta). Enquanto escrevia a coluna, noticiários davam conta de brigas entre torcidas marcadas pela internet. E olha que, em SP, o Ministério Público determinou torcida única para todos os clássicos. E isso é o exemplo mais claro do atraso do futebol brasileiro em punir com rigor quem não se comporta por conta do futebol.
Avaí larga na frente
Em Santa Catarina, o Avaí está muito perto de levantar o seu décimo nono campeonato. Depois de estar por duas vezes atrás do placar, o time de Enderson Moreira saiu com um ótimo empate de Xanxerê e vai decidir tudo na Ressacada no próximo sábado. É favorito para o título.
Rasgando dinheiro
O Cruzeiro diminuiu a quantidade de atletas, em folha, na janela de transferências. Ao todo, 27 jogadores foram negociados pelo clube, entre rescisões, empréstimos e negociações definitivas. A lista considerada pelo clube mineiro é ainda maior, com 32 jogadores, com atletas que já não estavam na Raposa no ano passado. Ou seja, a Raposa já foi o clube que mais investiu na primeira janela e aparentemente vai seguir contratando pesado em jogadores velhos, que já não rendem mais. Enquanto isso, Galo campeão em Minas.