O verão 2024/25 em Santa Catarina ficará marcado pelo grande número de turistas – são esperadas 3 milhões de pessoas até o final da temporada – e por mais um forte surto de virose, que coloca a saúde das pessoas em risco e superlota o sistema básico de saúde. As explicações para o elevado número de pessoas infectadas são várias, mas há um ponto fundamental: o baixo índice de saneamento básico. O estado com menor índice de pobreza no país tem apenas 29,1% da população atendida por rede de esgoto - e de todo o esgoto gerado, somente 34,8% é tratado. Os dados são da Regulação de Saneamento Básico da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), relativos a 2022 (mas de lá para cá pouco mudou). Sem saneamento, as praias ficam impróprias para banho, mas repletas de banhistas. Por óbvio, a equação é simples: sem esgoto + praias cheias = veranistas adoentados. Um triste quadro para SC.
Balneabilidade
Conforme o último relatório de balneabilidade divulgado pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), referentes à semana de 6 a 10 de janeiro, foram coletadas amostras em 238 pontos do litoral catarinense. Do total, 157 estão próprios para banho, o que representa 65,97%. Ou seja, pouco menos da metade está imprópria.
Dengue
O Governo do Estado está investindo em equipamentos e insumos para fortalecer o combate à dengue. Nesta semana, foram entregues 800 equipamentos para determinação de hematócrito em Indaial e Pomerode. Ao todo, 33 cidades receberão os dispositivos importados da Alemanha que servem para reduzir a sobrecarga nos hospitais durante os surtos da doença.
Mobilidade
O secretário da Infraestrutura e Mobilidade (SIE), Jerry Comper, anunciou que o primeiro acesso de uma das quatro alças de intersecção entre as rodovias Antônio Heil (SC-486) – trevo de Brusque – com a BR-101 em Itajaí deverá ser liberado para o tráfego de veículos até o Carnaval. A demanda é uma das maiores reivindicações dos moradores da região.
