Levantamento feito pela Betha Sistemas, empresa referência em soluções tecnológicas para gestão pública, indica que as áreas de educação, saúde e mobilidade urbana serão as prioridades dos gestores municipais nos próximos quatro anos. O estudo destaca também o foco sobre a digitalização dos serviços e a adoção de tecnologias inovadoras para otimizar recursos e melhorar a eficiência das prefeituras. Foram analisados os planos de governo de municípios que concentram quase 50% da população do estado: Joinville, Blumenau, São José, Itajaí, Chapecó, Palhoça, Criciúma, Jaraguá do Sul, Lages, Brusque, Balneário Camboriú, Tubarão, Camboriú e Florianópolis. A ampliação de vagas escolares está presente em 100% dos planos. A modernização da saúde por meio da telemedicina consta nos planos de 10 das 14 cidades. E investimentos em mobilidade urbana, com iniciativas relevantes, aparecem em 11 municípios.
Educação
A educação é tratada como prioridade. Florianópolis projeta a ampliação de escolas integrais para atender 20% dos alunos da rede, enquanto Blumenau planeja modernizar 70% das salas de aula com tecnologias digitais. Já Joinville pretende zerar a fila por vagas em creches até o fim de 2026, um desafio que impacta diretamente mais de três mil crianças na cidade.
Saúde
Na saúde, São José e Itajaí projetam plataformas integradas para consultas remotas e diagnósticos digitais. A construção de novos centros de saúde também aparece como prioridade em Lages e Tubarão. Em Criciúma, o plano de governo contempla a criação de uma farmácia centralizada com funcionamento 24h.
Tecnologia
Em todos os municípios analisados, os prefeitos eleitos destacaram o uso de ferramentas tecnológicas como estratégia para aumentar a eficiência administrativa. O estudo da Betha Sistemas revela que 60% das promessas incluíram algum tipo de inovação tecnológica, com impactos previstos em áreas como saúde, educação e mobilidade.
Defesa Civil
Nova lei apresentada pelo governo do estado e aprovada na Alesc garante mais agilidade e flexibilidade no repasse de recursos para os municípios no enfrentamento de desastres naturais. A nova lei permite que as prefeituras acessem os recursos através do modelo de transferência fundo a fundo, reduzindo o tempo de espera de meses para apenas dois ou três dias.