O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), será recebido por festa na manhã desta sexta-feira (1º), no Paço Municipal. Após ficar preso por cerca de três semanas, no âmbito da Operação Caronte - que investiga fraudes em serviços funerários -, Salvaro teve as medidas cautelares revogadas pela 5ª Câmara Criminal do TJSC. Além de recuperar as funções, a Justiça retirou a tornozeleira eletrônica, o liberou para usar as redes sociais e dar entrevista, mas sem falar sobre a operação que o deixou privado de liberdade em Itajaí. A festa para Salvaro estava guardada desde a vitória de Vaguinho Espíndola (PSD) nas últimas eleições. O prefeito não poderia aparecer na campanha, mesmo assim foi determinante para o resultado sobre Ricardo Guidi (PL). Agora, livre, volta com força ao jogo político, de olho em 2026.
Vice?
Há nos bastidores políticos uma aposta de que Clésio Salvaro possa ser o vice de João Rodrigues, numa candidatura chapa pura do PSD ao governo do estado em 2026. A força de ambos - Rodrigues no Oeste e Salvaro no Sul - empolga muita gente. Uma raposa política, próxima do prefeito de Criciúma, garante que a dobradinha está definida.
Condenação anulada
A 7ª Câmara de Direito Civil do TJSC acolheu recurso do Partido Verde (PV) e anulou a condenação ao pagamento de indenização por danos morais de R$ 10 mil em favor do deputado estadual Ivan Naatz, agora PL. A disputa judicial iniciou quando o PV encaminhou ofícios aos 39 deputados da Alesc comunicando a suspensão dos direitos partidários de Naatz.
Sem efeito
Ivan Naatz argumentou que veículos de comunicação divulgaram a notícia da aplicação da penalidade, prejudicando a sua moral. Ao reformar a sentença, o relator, desembargador Osmar Nunes Júnior, observou que “os ofícios encaminhados aos deputados estaduais são meramente informativos, uma vez que não contêm xingamentos ou ofensas” a Naatz.
Defesa
O Conselho de Desenvolvimento de Defesa (Condefesa) realiza, em parceria com a Escola Superior de Guerra (ESG), o seminário Gestão de Recursos de Defesa, no dia 7 de novembro, na sede da Fiesc, em Florianópolis. O setor corresponde a 3,58% do PIB brasileiro, gerando cerca de 2,9 milhões de empregos e tende a crescer com a inclusão dos projetos prioritários das Forças Armadas na nova política industrial.
