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DA REDAÇÃO

07/10/2025 06:00

Para ficar claro

Duas pessoas podem ter boa relação, mas basta uma falha na comunicação — e um terceiro tentando azedar o clima — para que tudo desande. O mesmo vale para as relações entre países. No caso de Lula e Trump, e consequentemente entre Brasil e Estados Unidos, a interferência de Eduardo Bolsonaro e de sua família teve justamente esse efeito: criar ruído e prejudicar o diálogo. Quem mais teria a perder com isso seria o próprio Brasil — empresários, trabalhadores e toda a população. Agora, com a comunicação direta entre os dois países restabelecida, sem a influência de quem não queria o melhor para a Nação, o cenário se mostra mais promissor, e os reflexos positivos na economia poderão começar a se desenhar.

A grande chance
Ontem, Lula e Trump conversaram por cerca de 30 minutos. Os dois concordaram em realizar um encontro presencial e também teriam trocado números de telefone para “estabelecer uma via direta de comunicação”. A conversa foi considerada mais positiva do que o esperado pelo governo Lula. Já Trump, em uma postagem, escreveu: “Gostei da ligação telefônica — nossos países irão muito bem juntos!”.

Sem choro
Já Eduardo Bolsonaro, que deixou o país para buscar apoio dos Estados Unidos para o pai, poderia, quem sabe, voltar a exercer o cargo para o qual foi eleito e deixar de tentar minar as relações do Brasil. O filho do ex-presidente obteve uma licença de 120 dias, encerrada em 20 de julho. Segundo a página do deputado no site da Câmara, ele já acumula 29 faltas não justificadas — o que pode resultar em sua cassação. Ontem, mais cedo, ele chegou a ironizar a possibilidade de um contato entre Trump e Lula, mas o que aconteceu logo depois representou uma grande derrota para a família Bolsonaro.
 

Novos veículos
A prefeitura de São Ludgero, por meio do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), realizou a entrega de três novos veículos que passam a integrar a frota da autarquia. A entrega foi feita pelo prefeito Paulo Sérgio Lorenzetti, acompanhado do diretor do Samae, Silvio Füchter. O investimento total é de R$ 333.351,00, com recursos próprios do Samae.

Diário do Sul
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