Secretaria de Justiça negou denúncias feitas por uma esposa de detento.
A Secretaria de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) negou denúncias feitas por uma esposa de detento, do semiaberto do Presídio Regional de Tubarão, que relatou agressões físicas e verbais, uso indevido de spray de pimenta, banho frio forçado, ameaças e suspensão de visitas. Segundo ela, os abusos teriam começado em 1º de junho, após a troca de direção da unidade.
“Desde o dia 1º de junho, a ala de semiaberto passou a ser gerida pela Penitenciária de Tubarão, dando início a uma nova fase de organização, padronização e aprimoramento dos procedimentos internos. Essa transição exige um período inicial de adaptação para garantir a plena regularização de rotinas operacionais e administrativas”, informa a nota da Sejuri.
Segundo a secretaria, durante esse momento, a equipe da unidade está concentrada em ações, como a reorganização da alocação dos apenados, a reestruturação das salas de atendimento, a verificação da situação de saúde de todos os internos e a revisão da execução penal.
“Entre as medidas adotadas, também está em andamento a padronização do uso de uniformes. A rotina de pátio também está sendo realizada de forma alternada entre as galerias. Em relação ao relato feito por uma esposa de detento, a Sejuri esclarece que os fatos descritos não condizem com a realidade. A situação narrada nunca ocorreu, sendo completamente inverídica”, explica a nota.
Apuração
A Comissão de Assuntos Prisionais da Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina (OAB/SC) apura o caso. A OAB de Tubarão, membros da Defensoria Pública e da Associação de Advogados Criminalistas do Estado realizaram uma visita na instituição para verificar as denúncias e um relatório deve ser divulgado em breve.
