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Vitória e recuperação pós-covid-19

28/04/2021 06:00

Exatamente um mês após a alta hospitalar depois de vencer a covid-19, a empresária Marina Pansera Figueiredo, 39 anos, de Tubarão, comemora sua recuperação e diz que o sentimento maior que tem é a gratidão. Ela ficou intubada por 12 dias na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).


O que mais chamou a atenção no caso de Marina é exatamente o fato dela ser o oposto do perfil de um paciente que poderia apresentar complicações. Jovem, saudável, praticante de esportes, alimentação balanceada, sem qualquer comorbidade. O que mostra que o coronavírus está atingindo, de forma grave, muito mais pessoas que não são as relacionadas anteriormente no grupo de risco.


Marina conta que, antes de ser internada, ela ficou com sintomas durante dez dias. “Tinha dores de cabeça, febre, dor no corpo. Procurei médicos, estava fazendo o tratamento com remédios, mas nada estava adiantando. Até que no décimo dia, com muita falta de ar, fui novamente à clínica médica e foi constatado que eu estava com 60% do pulmão comprometido e uma pneumonia pleural. Fui encaminhada imediatamente para internação”, lembra.


Ela ficou dois dias no hospital até ser transferida para a UTI. “Minha saturação não melhorava de forma alguma, então, o médico disse que seria necessária a intubação. Apesar do medo, aceitei na hora. Eu queria e precisava respirar”, conta.


Foram 12 dias de internação na UTI, sedada e intubada. Mais dois dias no quarto, para, então, ter a alta. “Fui para casa num domingo, e não conseguia sequer andar, mas estava feliz demais por estar viva”, comemora.


Marina diz que não sabe como foi infectada, mas confessa que subestimou o vírus. “Achava que jamais seria atingida desta forma, ainda mais que eu justamente não fazia parte do grupo de risco, mas me enganei e vi o quanto esta doença é perigosa e pode, sim, atingir qualquer pessoa”, pontua.

 

Recuperação e agradecimentos

Marina conta que já iniciou a fisioterapia no dia seguinte de sua alta hospitalar, e, no outro, já estava caminhando novamente. Agora, um mês após a alta, ela já voltou para as atividades que fazia antes, como academia e corrida, além do retorno ao trabalho no seu restaurante. “Estou com minha vida normal. Posso dizer que as atividades físicas podem não ter evitado o agravamento do meu caso, mas certamente foram cruciais na minha recuperação”, avalia. “Preciso destacar aqui também o excelente tratamento que os profissionais de saúde estão prestando aos pacientes. Senti na pele toda a dedicação, cuidado, carinho e profissionalismo deles. Com certeza, eles foram imprescindíveis na minha recuperação”, agradece. “Meu único sentimento é de gratidão por ter recebido tantos cuidados, por me sentir tão amada pela minha família e meus amigos”, conclui.

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Micheline Zim

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