Para que ele voltasse a falar, a especialista do Complexo Médico Provida, em Tubarão, Sheyla Bonelli trabalhou com eletroestimulação e outras terapias.
Baltazar de Roche, 68 anos, aposentado, morador de Estação Cocal, em Morro da Fumaça, tem afonia que causou uma série de desconfortos, principalmente na comunicação em casa e com os amigos. Porém, através de tratamentos e terapias na Provida, em Tubarão, ele tem apresentado melhoras.
“Sensação de perder a voz é a coisa mais horrível do mundo. Você quer falar, se expressar, fazer com que as pessoas te ouçam e não consegue. Eu muitas vezes tive que me expressar com os amigos batendo palma ou sapateando, fazia barulho para chamar a atenção deles. Parecia que eu nunca mais iria ter minha voz de volta. Se hoje estou falando, devo à minha fonoaudióloga com a terapia de eletroestimulação”, comemora.
Baltazar perdeu a voz após retirar o tubo endotraqueal, colocado na UTI, depois de apresentar complicações pós-operatórias de uma cirurgia renal, realizada em uma unidade de saúde na capital catarinense.
Para que ele voltasse a falar, a especialista do Complexo Médico Provida, em Tubarão, Sheyla Bonelli trabalhou com eletroestimulação e outras terapias.
“Depois de passar por uma avaliação com um dos nossos otorrinolaringologistas, seu Baltazar foi encaminhado para fonoaudiologia. Diante do seu quadro de afonia, começamos com sessões de eletroestimulação, duas a três vezes na semana. A eletroestimulação é o tratamento terapêutico, não invasivo, com uso de correntes elétricas, que auxilia na reabilitação das alterações que envolvem as funções de respiração, sucção, mastigação, deglutição e voz, ao promover o aumento da vascularização na região afetada, reabilitando a musculatura vocal”, destaca Sheyla.