Fundamentos de decisão serão analisados
Condenada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) a realizar melhorias no fornecimento de energia elétrica em Garopaba e a indenizar consumidores, a Celesc afirmou, por meio de nota oficial, que irá verificar os fundamentos da decisão.
A ação teve início após a Promotoria de Justiça instaurar um inquérito civil motivada por uma representação de consumidoras em 2016 denunciando quedas frequentes e prolongadas de energia. Em paralelo, um abaixo--assinado com 196 assinaturas relatava os constantes “picos” e oscilações, demonstrando que os problemas eram frequentes.
Segundo a Celesc, em relação às questões técnicas, Garopaba e região teriam recebido da empresa constantes melhorias nos últimos anos, “com investimento aproximado de R$ 11 milhões em melhorias que beneficiaram toda a população”, explica.
O recurso, aponta a Celesc, foi aplicado na construção de uma rede elétrica com 28 quilômetros de extensão, projetada com tecnologia compactada, oferecendo maior resistência a eventos climáticos e contato com vegetação.
“O investimento criou uma alternativa de alimentação para o município, que até então dependia exclusivamente de um único alimentador vindo de Imbituba”, ressalta a empresa em nota.
Além disso, de acordo com a nota, foram criadas novas turmas de manutenção para a região de Imbituba e Garopaba. “De forma paralela, nos últimos anos, foram realizadas ações preventivas para retirar o salitre da rede elétrica na área”.
Para 2025
Para este ano, a Celesc deve construir uma subestação próximo à BR-101, para aumentar a oferta e confiabilidade no fornecimento de energia elétrica para a região, diz a nota.
“A Celesc reforça ainda que mantém seu compromisso público de entregar energia com qualidade a todos os consumidores catarinenses, independente de decisão judicial individual”.
E afirma que, caso confirmada a decisão do Juízo de Garopaba pelo Tribunal de Justiça, “a empresa cumprirá as determinações judiciais, mantendo-se junto ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, enquanto continuará trabalhando para esclarecer as complexidades técnicas do fornecimento de energia relativo a este caso”, finaliza.