O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino em Santa Catarina (Sinte-SC), professor Luiz Carlos Vieira, apresentou na Assembleia Legislativa (Alesc) a proposta para valorização da categoria.
O Sinte defende um piso inicial de R$ 5 mil para todos os profissionais da educação, a aplicação de 50% na diferença entre o nível médio para licenciatura, diferença de 5,2% entre as referências, diferença de 100% entre o primeiro nível do doutorado e o primeiro nível do ensino médio e a dispersão horizontal de 50% em cada nível de formação de A até o I.
O documento foi apresentado na reunião da comissão mista que vai debater e construir um anteprojeto de lei que altere o plano de cargos e salários do magistério estadual, a ser enviado ao Executivo ainda este ano.
Na reunião, foi aprovada, por unanimidade, a prorrogação dos trabalhos da comissão por mais 15 dias. A presidente da comissão mista, deputada Luciane Carminatti (PT), avaliou o encontro como importantíssimo porque o sindicato conseguiu traduzir o quanto a carreira do magistério está achatada no Estado.
“Ela não é atrativa, é injusta com aquele profissional que se habilita. É uma das carreiras que menos pagam e é uma das áreas mais nobres, porque sem educação não existe desenvolvimento”.