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Região vacina contra febre amarela

09/03/2021 06:00

Moradores de cinco cidades da região, Santa Rosa de Lima, Rio Fortuna, São Martinho, Grão-Pará e Braço do Norte, estão passando por uma cobertura vacinal contra a febre amarela. A medida é necessária após a Regional de Saúde de Tubarão confirmar a circulação do vírus da febre amarela na região de Santa Rosa de Lima.


Dois macacos que foram encontrados mortos dias atrás tiveram a doença confirmada após exames.


“Agora, estamos intensificando, junto às secretarias municipais, a vacinação contra a febre amarela em todos os indivíduos entre nove meses e 59 anos de idade. Além disso, estamos trabalhando para capacitar as equipes para fazer o diagnóstico oportuno dos casos suspeitos de febre amarela, uma vez que, se for manejado de forma adequada, o  risco de óbito é baixíssimo. Os sintomas iniciais são muito genéricos: febre, cefaleia, cansaço e enjoo. Por isso, é importante que não apenas nas cidades onde estão sendo encontrados os macacos mortos, mas em todos os municípios as pessoas procurem tomar a vacina, que está disponível em todos os postos de saúde”, pontua a bióloga Sabrina Fernandes Cardoso, da Secretaria de Estado de Saúde.


De acordo com a bióloga, até o momento já foram registradas 50 mortes de macacos na região, nas cinco cidades. É importante destacar que o aparecimento de macacos mortos em determinada região pode indicar a presença do vírus causador da febre amarela, uma vez que eles são considerados sentinelas, ou seja, são os primeiros infectados e que indicam a doença (eles não são transmissores do vírus).


“Todo o local está sendo mapeado, e está sendo feita a cobertura vacinal nos moradores. As equipes da Vigilância Epidemiológica dos municípios estão visitando casa a casa e orientando os moradores. Um ponto a ser destacado é que aumentou a procura pela vacina contra a febre amarela, que está disponível em todos os postos de saúde”, revela a bióloga. A orientação é que o munícipe que, por acaso, encontre algum macaco morto ou doente vá até a unidade de saúde mais próxima e relate o ocorrido. Já a equipe deve anotar os dados e comunicar a Vigilância Epidemiológica municipal, que tomará as providências necessárias.

 

Trabalhos são contínuos

“O trabalho continua, os municípios estão em alerta e recebendo notificações dos populares do adoecimento e morte de macacos, que não param de chegar. Quando os corpos ainda estão em condições de fazer a coleta, retiramos o material para exame e monitoramos para ver aonde o vírus está indo. Com a confirmação dos dois casos, o trabalho continua como antes, já que todas as medidas são tomadas no momento da notificação, como se fosse um caso de febre amarela confirmado, já que não podemos esperar o resultado do exame para o bloqueio vacinal da população local”, explica a bióloga Sabrina.

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